Call of Duty: Black Ops 7 tem usos nada discretos de IA generativa
Game abusou de ferramentas de inteligência artificial para criar algumas imagens
Em um lançamento bem mais turbulento do que seu antecessor, Call of Duty: Black Ops 7 está sendo criticado por ter usado inteligência artificial em algumas de suas imagens. Os chamados Calling Cards, cosméticos que ficam expostos nos perfis de jogadores e podem ser liberados após cumprir pequenas missões, são nitidamente imagens criadas por IA generativa.
Naturalmente, o uso de inteligência artificial já se tornou quase uma norma na indústria: EA, Square Enix, Krafton e várias outras gigantes do ramo se pronunciaram a favor da tecnologia. Ainda assim, essa é a primeira vez que um game do porte de Call of Duty é pego usando imagens que parecem ter saído do filtro viral de Studio Ghibli que dominou as redes sociais há poucos meses.
A franquia Call of Duty é uma das mais prolíficas dos games, publicando novos títulos anualmente e arrecadando bilhões de dólares até em seus piores anos. O uso "barato" de IA, para uma série que definitivamente não tem problemas de orçamento – vide a escalação de Milo Ventimiglia e Kiernan Shipka para sua campanha – é no mínimo questionável.
Em sua defesa, a Activision declarou que o uso de IA procura "empoderar e apoiar nossos times para criar a melhor experiência possível para nossos jogadores".
Essa é apenas uma das questões sobre Black Ops 7. Já disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC, o jogo tem sido amplamente criticado por conta de seu modo história repleto de limitações técnicas, como a falta de um botão de pause.
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