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Séries e TV
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O melhor da televisão: as 12 séries que mais se destacaram em 2017

Confira as produções que deram o que falar durante o ano

RG
27.12.2017, às 14H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H38

Em 2017 houve muito motivo para passar horas em frente à televisão - ou ao computador, já que muitas das melhores séries do ano vieram dos serviços de streaming. Em meio à novidades que se destacaram pela qualidade, houve ainda as produções televisivas que não agradaram todo mundo, mas que renderam discussões acaloradas nas redes sociais. Entre estreias arrebatadoras, retornos triunfantes e encerramentos emocionantes, confira o que mais se destacou no universo de séries e TV em 2017:

Primeira temporada de Legion

Para muitos, Legion mal estreou é já indiscutivelmente a melhor série de super-herói da televisão atualmente - e olha que a concorrência é grande, já que existem inúmeras outras baseadas no mundo dos quadrinhos. O programa acompanha David Haller (Dan Stevens), um jovem perturbado que foi submetido a vários hospitais psiquiátricos ao longo dos anos. No entanto, ele se depara com a possibilidade das vozes que ele escuta e as visões que tem podem ser reais. Nos quadrinhos, Haller é um poderoso mutante, filho de ninguém menos que o Professor Xavier, líder dos X-Men.

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Primeira temporada de The Handmaid's Tale

Baseada no premiado romance de Margaret Atwood, a série do Hulu acompanha uma sociedade totalitária onde, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, mulheres passam a ser tratadas como propriedade do Estado. The Handmaid's Tale foi a melhor coisa da televisão em 2017: não por menos fez história ao ser a primeira produção de um serviço de streaming a abocanhar o Emmy de Melhor Série de Drama. História sensacional, fotografia impecável e um elenco excepcional - destaque para Elisabeth Moss, que levou o Emmy de Melhor Atriz em Série de Drama.

Primeira temporada de Deuses Americanos

Aguardadíssima pelos fãs de Neil Gaiman, a estreia da adaptação televisiva de uma das mais famosas obras do escritor não decepcionou. Deuses Americanos conta a história de um ex-condenado, Shadow (Ricky Whittle), que vaga  por uma América nos dias atuais repleta de deuses mitológicos da Antiguidade. Assinada por Bryan Fuller, a primeira temporada acertou no tom, nas cores, na fotografia no geral e, principalmente, no elenco: Ian McShane está incrível como Mr. Wednesday e a dinâmica entre Emily Browning e Pablo Schreiber, respectivamente Laura Moon e Mad Sweeney, é ótima.

Estreia de Big Little Lies

Big Little Lies seria apenas uma minissérie limitada, mas o sucesso de público e crítica fez com que ela ganhasse uma segunda temporada, que já está sendo produzida. A série se destacou no Emmy 2017, ganhando a estatueta de Melhor Minissérie e quase todos os títulos para atores e atrizes no formato. A trama gira ao redor de três mães que parecem ter as vidas perfeitas, mas são afetadas por um assassinato e revelam muita coisa de suas vidas privadas. Com um elenco poderoso liderado por Nicole Kidman, Reese Whinterspoon e Shailene Woodley, era difícil a série não ser, de fato, um sucesso.

Segunda temporada de Stranger Things

Em seu segundo ano, Stranger Things se firmou como uma das mais interessantes coisas da televisão atual. Após conquistar uma avalanche de fãs com seu primeiro ano, a série do Mundo Invertido voltou com ainda mais fôlego. A segunda temporada acertou em praticamente tudo - ainda que um certo episódio focado em Eleven, a sempre ótima Milly Bobby Brown, tenha dividido opiniões. Na esteira do primeiro ano, a série mostra os efeitos inevitáveis de tudo que aconteceu com Will (Noah Schnapp), expande o universo da trama e entrega mais uma enxurrada de referências aos anos 1980.

Terceira temporada de Narcos

A história do narcotráfico sem o carismático Pablo Escobar de Wagner Moura, que foi tirado da jogada no fim do segundo ano, parecia algo extremamente arriscado - mas Narcos comprou a aposta e, para alívio do público, entregou uma temporada espetacular. Sem Escobar na Colômbia, o DEA volta suas atenções para o Cartel de Cali. No novo ano, o agente Javier Peña (Pedro Pascal) tem quatro problemas: Miguel Rodriguez Orejuela (Francisco Denis), Pacho Herrera (Alberto Ammann), Chepe Santacruz Londono (Pepe Rapazote) e Gilberto Rodriguez Orejuela (Damian Alcazar). 

Primeira temporada de Feud

É claro que Ryan Murphy teria um espaço na lista dos destaques da televisão. Em 2017, sua produção de destaque foi a temporada de estreia da antologia Feud. A temporada inicial contou com as ótimas Jessica Lange e Susan Sarandon vivendo Joan Crawford e Bette Davis, respectivamente, duas das maiores estrelas de Hollywood e rivais durante as décadas de 1930 e 1940. Ambientada nos bastidores de O Que Aconteceu com Baby Jane?, a série levanta debates importantes como a relação da mídia com a sociedade e a construção ininterrupta da rivalidade feminina.

Última temporada de The Leftovers

Um receio comum aos espectadores de The Leftovers era um final decepcionante após três anos, já que a série introduziu uma grande quantidade de mistérios. A dúvida era se seria tudo solucionado até o último episódio, algo prometido por Damon Lindelof - a boa notícia é que a promessa foi cumprida. O último ano da série que acompanha a humanidade após 2% da população mundial desaparecer no que acredita-se ser o arrebatamento cristão escolhe com maestria no que focar, introduz novas questões e faz boas escolhas criativas para resolvê-las. Um encerramento digno para uma ótima produção.

Primeira temporada de Mindhunter

A mais grata surpresa da Netflix em 2017 foi a estreante Mindhunter, produzida por ninguém menos que David Fincher. A série, baseada no livro Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit, lançado em 1996 por Mark Olshaker e pelo ex-agente John Douglas, foca nos anos que Douglas passou perseguindo serial killers e estupradores, traçando detalhadamente seus perfis psicológicos para, dessa forma, conseguir prever seus próximos passos. Com uma bela fotografia e com personagens cativantes - destaque para Holt McCallany e Jonathan Groff -, a série foi um respiro bom no formato policial.

Revival de Will & Grace

Um clássico não é um clássico à toa, e Will & Grace está aí para provar isso. Ignorando a conclusão melancólica dada para a série de comédia onze anos antes, Will Truman (Eric McCormack), Grace Adler (Debra Messing), Jack McFarland (Sean Hayes) e Karen Walker (Megan Mullally) voltaram fazendo piada de absolutamente tudo - até mesmo da tal conclusão. É claro que trazer de volta uma série que marcou época para um nono ano deixou fãs apreensivos, mas, felizmente, a série conseguiu manter sua essência e ao mesmo tempo ser absolutamente contemporânea.

Primeira temporada de 13 Reasons Why

Mesmo dividindo drasticamente o público, 13 Reasons Why foi inegavelmente um fenômeno entre o público jovem. Mesmo com atuações questionáveis e sem ter ares de superprodução, a série se destacou nas redes sociais por alimentar a necessária discussão sobre o suicídio - seja elogiando ou criticando a abordagem feita pela produção da Netflix, as pessoas pararam para falar sobre o assunto. A série acompanhou acompanha Clay Jensen, adolescente que recebe uma caixa com treze fitas de áudio gravadas por Hannah Baker, sua antiga paixão de escola que cometeu suicídio semanas antes.

Sétima temporada de Game of Thrones

Mais uma vez, Westeros colocou milhões de pessoas em frente à televisão para acompanhar o desenrolar da história de Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), Jon Snow (Kit Harington), Cersei Lannister (Lena Headey) e todos os outros sobreviventes de Game of Thrones. Ainda que tenha sido muito criticada pela velocidade acelerada dos eventos em seu penúltimo ano, a série continuou se provando um fenômeno de audiência e assunto absoluto em todas as redes sociais durante seu período de transmissão. Mesmo com os problemas, a série baseada na obra de George R.R. Martin manteve seu lugar no trono.

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