Warner processando Pirata do Oscar

A Warner iniciou um processo em Los Angeles contra o ator Carmine Caridi e o eletricista Russel Sprague por cópia ilegal de filme. Caridi era o dono dos screeners - cópias enviadas pela Academia aos votantes do Oscar - que Sprague copiou e, segundo a acusação, colocou na Internet.

As investigações sobre o caso começaram depois que o estúdio informou o FBI de que havia encontrado na Internet cópias dos filmes O Último Samurai e Sobre meninos e lobos.

Graças a uma nova marca dágua invisível colocada nas cópias pela Technicolor, foi possível identificar Caridi e seguir até a casa de Sprague, em Chicago. Lá foram encontrados DVDs de onze lançamentos recentes, alguns de outros estúdios - que devem seguir o caminho da Warner no judiciário.

O processo também acusa outras dez pessoas não identificadas, provavelmente os amigos e parentes para quem Sprague já afirmou que fazia cerca de seis cópias de cada filme. O eletricista, entretanto, afirmou que só fazia cópias e não as disponibilizava na Internet.

Segundo o FBI, as cópias encontradas na rede foram limpas de modo profissional, com a retirada das inscrições "para sua consideração" e outras marcas visíveis de que se tratava de um screener. Caso consiga provar que não tem a capacidade técnica para esse processo, Sprague vai ter de indicar qual de seus amigos foi o responsável pelo feito.

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