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Viajantes do Bosque Encantado | Veja a primeira imagem da nova animação de Alê Abreu

Diretor de O Menino e O Mundo fala sobre o novo projeto e sua presença entre os votantes do Oscar

04.07.2016, às 11H29.

Brindado na última quarta-feira com uma carta-convite da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood para integrar seu rol de votantes, o animador paulista Alê Abreu, indicado ao Oscar este ano por O Menino e o Mundo, trabalha agora a todo vapor em um novo projeto de longa-metragem, sobre crianças-bicho. Batizado de Viajantes do Bosque Encantado, o filme, que parece carregado de tons ecológicos, será fruto de uma parceria com o estúdio europeu Mélusine, responsável por sucessos como A Canção do Oceano (2014) e Ernest e Celestine (2012).

 “Esse é um filme sobre duas crianças-bicho, um menino-urso e um menino-lobo, agentes secretos de seus Reinos, que são inimigos. Perdidos em um bosque fantástico e perigoso os dois se encontram para um embate que vai revelar muito mais do que a missão-secreta a que foram incumbidos”, explica Alê. “É o primeiro projeto da associação da Filme-de-Papel, a minha produtora, com a Buriti Filmes, dos diretores Laís Bodanzky e Luis Bolognesi, que fez Uma História de Amor e Fúria. Em seguida, faremos Imortais, de Bolognesi, que está em etapa de roteirização. Viajantes... acabou de assinar um contrato de co-produção com Luxemburgo, para ser co-produzido pela Mélusine, e, possivelmente, nós teremos um terceiro país envolvido. Estamos conversando com França, Dinamarca, Estados Unidos... São possibilidades que surgiram após a nomeação do Menino e o Mundo ao Oscar. É um momento muito especial pra mim.  Estamos começando o desenvolvimento, fazendo testes de animação”.

Em paralelo, o realizador trabalha no desenvolvimento de uma série de O Menino e o Mundo em parceria com a França. E faz tudo isso comemorando a consagração de incluir o novo time de votantes da Academia. A instituição hollywoodiana acaba de convidar 283 novos integrantes para dar uma oxigenada em suas operações, incluindo uma esquadra brasileira da qual fazem parte diretores, fotógrafos, produtores, montadores. Entraram na lista nomes como Lula Carvalho (fotógrafo da franquia As Tartarugas Ninja), Anna Muylaert (realizadora de Que Horas Ela Volta), Affonso Gonçalves (montador da primeira temporada de True Detective), Antonio Pinto (compositor de trilhas consagradas como a O Senhor das Armas), Pedro Kos (editor, com filmes como Frida no currículo), Vera Blasi (roteirista de O Sabor da Paixão), Marcelo Zarvos (também trilheiro, que musicou Rock em Cabul) e o produtor Rodrigo Abreu Teixeira, responsável por cults como Frances Ha A Bruxa.

Eu já havia sido convidado pelos governadores da Academia nos eventos pré-Oscar, em Los Angeles”, lembra Alê. “Fui muito incentivado por eles a me filiar a Academia. Já aceitei o convite que recebi quarta-feira da presidente. A animação independente vive um momento muito importante no mundo e me vejo na Academia como mais um representante deste movimento”.

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