Vera Fischer (Twitter/Reprodução)

Créditos da imagem: Twitter/Reprodução

Filmes

Lista

10 filmes avaliados por Vera Fischer que mostram o quão cinéfila ela é

Nas redes sociais, atriz demonstra seu amplo repertório de cinema

08.04.2020, às 18H27.

Vera Fischer é uma pessoa que aproveita bem a vida. Ao longo de seus 69 anos, foi modelo, Miss Brasil, atriz de cinema - nacional e internacional -, TV e teatro. Agora, a internet descobriu um novo lado: Fischer também é cinéfila ferrenha.

Em um impressionante acompanhamento das redes sociais da atriz, o usuário Carlos Carvalho compilou no Letterboxd uma lista de todos os filmes já citados publicamente por Fischer, com direito a seus comentários. As produções assistidas e elogiadas por ela vão desde Mama Mia! até clássicos de Woody Allen e Federico Fellini. Abaixo, separamos alguns dos melhores exemplos do vasto repertório cinematográfico de Vera Fischer!

Marrocos (1930)

Uma vez, Fischer ganhou uma coleção de obras do diretor alemão Josef von Sternberg, e elogia a atriz Marlene Dietrich: "Olá, queridos! Passei o fim de semana assistindo uma coletânea de filmes da Marlene Dietrich que meu fã Rodrigo Veninno, me mandou de presente. "Marocco", "Blonde Venus", "Shanghai Express" e "Dishonored", todos do diretor alemão Josef von Sternberg [...] Olha só, gente, que coisa moderna! Em 1930, a Marlene Dietrich já era um ícone de modernidade. Tanto nos trajes como nos atos.

Coringa (2019)

A atriz ficou de olho em toda a temporada de premiações, comentando os indicados nas redes sociais. Quando Joaquin Phoenix venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator por sua performance em Coringa, Fischer rasgou elogios: "Joaquim Phoenix [sic], melhor ator por "Coringa", é pouco. Muito pouco.

Ele é uma hecatombe humana.

Nunca vi, em cinema, TV, ou teatro, nada igual. Acho que, todos nós, atores, temos que olhar bem para este ator, para ver como é, o que é, como se faz. Muito respeito."

À Meia-Luz (1944)

Fischer, que é fã de suspenses, elogia a obra de 1944: ""A meia luz" é um dos melhores thriller de mistério, do grande diretor George Cukor. E é com a minha atriz preferida , Ingrid Bergman ( que ganhou um Oscar com este filme ) e com os ótimos atores Joseph Cotten e Charles Boyer. #Imperdível"

Bacurau (2019) e A Vida Invisível (2019)

Quando os filmes brasileiros Bacurau e A Vida Invisível tiveram destaque no Festival de Cannes, Fischer celebrou - tanto nas redes quanto ao lado dos amigos. “Bom dia, pessoal!

Ontem, Acordei com boas notícias vindas do Festival de Cinema de Cannes.

Dois filmes brasileiros tinham sido premiados.

"Bacurau", filme dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ganhou o Prêmio do Júri, na competição principal.

E, "A vida invisível de Eurídice Gusmão", dirigido por Karin Aïnouz, havia sido eleito o melhor filme na mostra paralela, Um Certo Olhar.

Achei Divino e Maravilhoso!

Em meio a maior crise do cinema nacional dos últimos 25 anos, com ameaça de congelamento dos recursos para o setor, o nosso país conquistou duas vitórias inéditas no Festival de Cannes, o principal do mundo.

Liguei para os amigos e fomos festejar o acontecimento.

Faço um brinde ao Cinema Nacional e a todos os que trabalham com a 7ª arte!

Quem Quer Ser um Milionário? (2008)

A atriz admitiu ter demorado para ver o longa premiado de Danny Boyle mas, quando enfim assistiu, o chamou de o filme de sua vida.

Que o mundo me perdoe.

Estou 10 anos atrasada.

Só agora, vi o filme “Quem quer ser um milionário?"

E agora ele é o filme da minha vida.

Do ser humano. Da criança. Da beleza. Da pureza. Da curiosidade. Da rapidez. Do povo. Da Índia. E da verdade. Da sinceridade, sempre, sempre.

Obrigada, Danny Boyle, obrigada, Dev Patel.

Obrigada por esta história, que agora eu tomei prá mim, porque antes, talvez não estivesse preparada.

Agora estou.

Bendito seja o tempo.

E prá vocês, um fim de semana com o tempo bom e muita simpatia.

Minha Esperança é Você (1963)

Fischer admira muito a vida e obra de Judy Garland. Ao encontrar um filme da atriz que ainda não tinha assistido, lamenta o seu desaparecimento trágico de Hollywood.

"Descobri um filme matar da Judy Garland, "Minha Esperança é você" ("A Child Is Waiting") um filme belíssimo, do grande diretor John Cassavetes, de 1962, que traz Judy, ao lado de Burt Lancaster, com produção de Stanley Kramer. É uma história sobre uma escola para crianças excepcionais, e, Judy é uma professora de música, novata, que entra em conflito com o diretor da instituição, (Burt Lancaster) por causa de seu método de educar um menino autista, recém-abandonado pela família. Comovente denuncia de preconceito de grande parte da sociedade e das próprias famílias, para com os portadores de deficiência mental.

É um filme que continua bastante atual. É um clássico humanista, com 2 lendas de Hollywood, Judy e Burt, em atuações memoráveis.

Chorei, chorei e chorei.

E vi a sensibilidade, a emoção e a dor com que Judy se entregou ao papel. Já era a Judy sofrendo seus infortúnios da vida privada - mas que delicadeza de interpretação!

Lindo, lindo, lindo! Todos deveriam ver este filme!

Ah, você podia ter esperado, Judy - talvez, alguém salvasse você!

Morrer aos 47, me deixa indignada!

Sou sua fã devota. Saiba disso."

Hereditário (2018)

Vera Fischer admira muitos cineastas e gêneros, e terror é um deles. Na mesma postagem, a atriz elogia O Babadook (2014), Corrente do Mal (2014) e Hereditário, com o último recebendo ainda mais carinho. ““Hereditary" (2018), é um filmão de terror! Assisti quase de pé, com os cabelos arrepiados. É assustador, o tempo inteiro, os atores são intensos (tem a Toni Collette, de quem gosto muito!) e, enfim, é impossível ficar indiferente a esse filme de Ari Aster.

Claro, é sempre melhor quando envolve arte; mas... trash, cult... é terror?

Estou dentro."

A Doce Vida (1960)

Janeiro de 2020 foi comemorado o centenário do diretor Federico Fellini. Fischer é grande fã das obras do italiano, e escreveu um textão celebrando seu legado.

"O grande cineasta Federico Fellini, se vivo, completaria hoje, cem anos. Seu aniversário já começou a ser comemorado com publicações, retrospectivas e cursos.

Sua popularidade, que nunca foi pouca para um cineasta autoral, tende à engordar com o público que ainda não viu em telas de cinema as extravagâncias, os excessos e a vertigem barroca enquadradas no termo “felliniano”. Ele dizia: “A vida real não me interessa. Gosto de observá-la, mas no fundo, apenas para dar rédeas soltas à minha fantasia. A fantasia é a zona erógena mais importante”.

Fellini fez filmes brilhantes como “Os Boas-Vidas” (1953), “Julieta dos Espíritos” (1965), “A Doce Vida” (1960), “Amarcord” (1973), “Oito e meio” (1963), “Roma” (1972).

O diretor trabalhou muito com Marcello Mastroianni, seu alter ego em “Oito e meio” e Giulieta Masina, sua mulher - em vários filmes - assim como exibia mulheres exageradas, como Anita Ekberg em “A Doce Vida”.

O músico Nino Rota foi fundamental em toda a obra de Fellini, para o qual criou trilhas sonoras inacreditavelmente belas, desde “Abismo de um Sonho”, de 1952, até “Ensaio de Orquestra” de 1978.

Enfim, temos que celebrar Fellini."

Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo (2018)

A atriz afirma ter sido maravilha pelo musical inspirado nas músicas do ABBA. “Depois de assistir “Mamma Mia! Here We Go Again” no cinema! Saí fascinada. Fazia tempo que não me divertia tanto com um filme! Vocês já assistiram? Elenco maravilhoso. Pierce Brosnan sempre impecável! E gente... o que é a cena do Andy García cantando "Fernando" com a Cher?! Antes que perguntem: Meryl Streep é a cereja do bolo! Sou fã. Confesso.

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