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Uwe Boll processa distribuidora por fracasso de BloodRayne

Uwe Boll processa distribuidora por fracasso de BloodRayne

MH
09.06.2006, às 00H00.
Atualizada em 09.06.2017, ÀS 02H02

Em janeiro, quando perguntamos de quem era a culpa pelo fracasso de BloodRayne no cinema dos EUA, se era do cineasta alemão Uwe Boll ou do mambembe sistema de distribuição inventado pelo ator Billy Zane (O Fantasma, Titanic), ninguém botou a carapuça. E parece que Boll não quer assumir mesmo a responsabilidade.

Segundo o Hollywood Reporter, Boll e os produtores do filme, baseado no game de sucesso da Majesco, estão processando a distribuidora Romar Entertainment de Zane por ter falhado no lançamento do filme. Na alegação, acusam a Romar de quebrar contrato que previa que o filme entraria em, pelo menos, 2 mil salas nos EUA. Segundo o processo, os réus também não pagaram aos acusadores suas partes nos lucros da bilheteria e muito menos usaram os 10 milhões de dólares, que Boll e seu consórcio haviam adiantado para gastos com publicidade no lançamento.

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Boll quer reparações do seu dinheiro investido. Por enquanto a Romar - que não lançou mais nada até hoje - não se manifestou.

Toda a encrenca começou em maio de 2005. Zane integrava o elenco do filme quando chegou para Boll com a proposta. O ator e o diretor James Schramm estariam abrindo a Romar para revolucionar o mercado dos EUA com uma política que oferece um modelo de negócio inovador para criadores e atores, segundo o anúncio na criação da distribuidora. Pela fórmula, colocar um filme em cartaz fica mais barato porque, ao final da jornada nas salas de cinema, é o produtor quem fica com a propriedade e os direitos sobre o filme, e não a distribuidora.

Na prática deu tudo errado. O custo estimado da produção bateu nos 25 milhões de dólares, mas a arrecadação no fim de semana não passou do 1,2 milhão. Segundo a Variety, centenas de cópias foram enviadas para salas que sequer as haviam solicitado - e muitas se recusaram a passar o filme. A Romar anunciava a exibição em mais de 1.900 cinemas ao redor dos EUA, número semelhante ao que Boll cita no processo, mas no fim pouco mais de 900 exibiram BloodRayne.

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