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Termina o Festival de Cannes - Conheça os premiados

Termina o Festival de Cannes - Conheça os premiados

ÉB
29.05.2006, às 00H00.
Atualizada em 07.02.2017, ÀS 15H01

The Wind That Shakes the Barley, filme de Ken Loach, levou a Palma de Ouro na 59a. edição do Festival de Cannes.

O longa é sobre a revolta irlandesa contra o domínio britânico e a guerra civil nascida de tal insatisfação. Essa foi a 13a. vez que Loach foi a Cannes, mas a primeira em que levou a Palma de Ouro (ele tinha apenas outros prêmios menores).

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Em seu discurso de agradecimento, o diretor, aos 69 anos, disse que espera que o filme "represente um pequeno passo para que os britânicos confrontem sua história imperial. Talvez se contarmos a verdade sobre o passado possamos contar a verdade sobre o presente".

Já o Grand Prix - equivalente ao segundo lugar - ficou com Flandres, filme sobre uma guerra não especificada do francês Bruno Dumont, premiado pela segunda vez com a honraria. O conflito tem alusões óbvias à guerra do Iraque.

Para os prêmios de Melhor ator e Melhor atriz, uma surpresa: o júri presidido por Wong Kar-wai, dividiu as estatuetas. Todas as atrizes de Volver, novo de Pedro Almodóvar (também vencedor na categoria Melhor roteiro), foram selecionadas para o prêmio na categoria feminina, bem como todos os atores de Indigènes, de Rachid Bouchareb, na categoria masculina.

O prêmio de direção ficou com o aclamado Babel, do excelente mexicano Alejandro González Iñárritu, que acompanha diversos personagens em seus dramas: turistas dos EUA no Marrocos, uma babá mexicana vivendo na Califórnia, dois jovens pastores de cabras marroquinos e uma menina surda-muda no Japão. Conexões inicialmente invisíveis ligam suas vidas.

Pra completar a rodada de filmes em competição, o prêmio do Júri - que seria um terceiro lugar dentro da categoria principal - foi para Red Road da inglesa estreante Andrea Arnold. O filme trata de uma mulher que trabalha num centro de vigilância e vive através dos estranhos que ela observa.

O desejado troféu Camera D´Or, que premia o melhor filme de qualquer uma das exibições do festival, ficou com A Fost Sau N-a Fost?, estréia do romeno Corneliu Porumboiu na direção. Trata-se de uma expressiva abordagem à revolução romena de 1989.

Nos curtas, o francês Conte de Quartier e o argentino Primera Nieve receberam menções honrosas, enquanto a Palma de Ouro foi para Sniffer, do norueguês Bobbie Peers.

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