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Séries e filmes com quebra de quarta parede

Recurso de interagir com a câmera é comum tanto no cinema como na televisão

Omelete
1 min de leitura
FB
23.08.2025, às 07H00.
Psicose

Créditos da imagem: Reprodução

Um bom filme precisa, antes de tudo, saber se comunicar com o público a quem se dirige. Os recursos para isso são os mais variados, envolvendo geralmente um emaranhado de linguagens verbais ou não-verbais – cujos detalhes, muitas vezes, passam despercebidos em meio a infinidade de elementos que compõem um projeto cinematográfica.

Certas obras, entretanto, fazem isso de forma ainda mais direta, olhando descaradamente para a câmera e dirigindo-se ao espectador, como se este fosse mais um dos personagens da narrativa. É o que chamamos de “quebra da quarta parede”.

Omelete Recomenda

A seguir, listamos alguns títulos que lançaram mão desse recurso – não só nas telonas, mas também na televisão.

Deadpool

O super-herói mais desbocado do MCU nunca fez questão de disfarçar a onisciência de estar dentro de uma produção cinematográfica.

Com o humor mordaz que lhe é peculiar, o personagem de Ryan Reynolds debocha de tudo e de todos que estão – literalmente – a seu redor, incluindo os roteiristas e até seu próprio intérprete!

O Lobo de Wall Street

Jordan Belfort – personagem real interpretado por Leonardo DiCaprio – tem interações diretas com a plateia do início ao fim do longa de Martin Scorsese.

O recurso não apenas torna mais intimista a experiência de assistir à obra, como acentua o tom irônico e nada moral com que Belfort revisita as experiências mais absurdas de sua peculiar trajetória.

Psicose

Engana-se quem pensa que a quebra de quarta parede é um recurso novo no cinema. No ano de 1960, em plena era dos filmes preto e brancos, o genial Alfred Hitchcock já lançava mão desse artifício em Psicose, considerado a obra-prima de sua carreira.

Isso acontece na cena final do protagonista, Norman Bates (Anthony Perkins). Já preso pelos crimes cometidos ao longo da fita, Norman assume mentalmente a voz de seu alter-ego – a mãe que ele próprio assassinou – e lança um sorriso sinistro para a câmera, enquanto ouvimos a Sra. Bates assegurar que seu herdeiro jamais poderia “fazer mal a uma mosca”.

Curtindo a Vida Adoidado

A quarta parede é praticamente inexistente nesta deliciosa comédia oitentista, protagonizada por Matthew Broderick e exibida dezenas de vezes na Sessão da Tarde.

O incontrolável estudante Ferris Bueller apronta todas na tela e, mesmo assim, volta e meia encontra tempo para se dirigir ao público, com comentários sarcásticos sobre suas próprias peripécias.

Psicopata Americano

A ciência do protagonista em estar diante de uma plateia é peça fundamental para o desenvolvimento desta controversa obra de Marry Harron, onde Christian Bale dá vida a um banqueiro sádico e sedento por violência.

A frieza com que Patrick Bateman contempla as próprias atitudes, por mais insanas – e criminosas – que sejam, reforça a plena compreensão da mente psicótica e amoral do protagonista, além de impor ao público uma desagradável sensação de cumplicidade com o réprobo personagem.

Um Maluco no Pedaço

A quebra da quarta parede tem um sabor especial numa receita de humor, e o produtor Quincy Jones estava plenamente ciente disso quando criou sitcom clássica dos anos 90.

Afinal, alguém duvida que Um Maluco no Pedaço não teria a mesma graça sem as interações constantes de Will Smith com o espectador?

Sex and the City

Temos aqui um exemplo onde o recurso, geralmente bem-recebido pela audiência, parece não ter agrado tanto assim – ao menos não a ponto de ter continuidade.

Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) se dirige várias vezes ao telespectador nos episódios da primeira temporada da série. Entretanto, do segundo ano em diante, a personagem perdeu esse hábito. Uma pena.

 

Webstories

The Office

O formato de mocumentário (documentário fictício) faz da quarta parede um elemento praticamente dispensável na série.

Personagens como Michael (Steve Carell) e Pam (Jenna Fischer) não apenas eventualmente se dirigiam diretamente aos fãs, como entremeavam a ação dos episódios com ‘entrevistas’ sobre a rotina na Dunder Mifflin, como se estivessem, de fato, contribuindo para uma obra documental real sobre a empresa da ficção.

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