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Scarlett Johansson e Jonathan Rhys-Meyers falam de sexo e Woody Allen

Scarlett Johansson e Jonathan Rhys-Meyers falam de sexo e Woody Allen

MH
13.12.2005, às 00H00.
Atualizada em 07.11.2016, ÀS 08H01

Com a aproximação da data de estréia de Match point nos EUA, 25 de dezembro, o novo filme de Woody Allen (Melinda e Melinda, Igual a tudo na vida) tem detalhes da trama revelados. O casal de protagonistas, Scarlett Johansson (Encontros e desencontros) e Jonathan Rhys-Meyers (Driblando o destino), conversou com o Coming Soon sobre o filme, misto de melodrama e thriller erótico.

Quebrando uma longa tradição do cineasta, que sempre fez de sua Nova York natal um personagem importante em seus trabalhos, a trama sobre ambição, sedução e casualidades se ambienta em Londres. Rhys-Meyers vive Chris Wilton, tenista profissional que acaba de arrumar um casamento ideal, mas logo se interessa pela nova namorada de seu cunhado, Nola (Scarlett).

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O teor fatal da personagem é novidade entre os tipos inocentes vividos normalmente pela atriz. Não sei se estou interpretando uma femme fatale, na verdade algumas pessoas têm me comentado isso. Eu penso na personagem como uma pessoa sexy e confiante. Não acho que ela entre nessa relação tentando arruinar a vida ou o casamento dele, disse ela.

O fato é que ao menos Allen se deixou seduzir. Depois de anos renovando seus elencos filme após filme, ele convidou Scarlett a filmar novamente em Londres, agora uma comédia, Scoop, atualmente em produção. Woody e eu temos uma relação amigável. Acho que ele estava querendo fazer uma comédia, então ele escreveu uma comédia para nós e voltamos para Londres, tudo de novo. Desta vez, eu precisei vê-lo aplicando pó-de-arroz no nariz [o que indica que Allen atuará no filme, coisa que não faz desde 2003]. Senti que isso era uma honra, uma diversão, é bom saber que uma pessoa gosta de você do mesmo jeito que você gosta dela.

Rhys-Meyers também fala dessa experiência. Woody simplesmente chegou e ofereceu o papel pra mim. Eu nem tinha lido o roteiro, mas fui e aceitei. Então abri o roteiro, pensando vou fazer umas quatro ou cinco cenas e vai ser o máximo, e vi a quantidade de trabalho que eu teria. Mas prefiro aparecer em todas as cenas do que não estar em nenhuma. Houve a pressão e eu não poderia agir como outros atores que o idolatram. Se eu o colocasse num pedestal, não conseguiria colaborar com ele. Eu precisei me equalizar de uma maneira que pudesse trabalhar com ele, ao invés de ter essa atitude pasmada, tipo oh, Deus, estou num filme de Woody Allen....

Sobre as cenas mais quentes do filme, os dois comentam. A hora em que eles se debatem na grama, na chuva, foi horrível. A única coisa boa foi o abraço de Jonathan. Primeiro havia a camisa convenientemente fina que eu usava no meio da chuva. E eu tenho um pouco de alergia ao tecido, então foi horrível. Mas fazer a cena foi fácil. Ele mordeu meu lábio de verdade. Na verdade ele cortou minha boca e me mandou flores no dia seguinte porque se sentia mal. Foi doce. Mas com aquele machucado, eu bem que merecia as flores, diz ela. O bom entre Scarlett e eu é que já tivemos relações antes, em nossas vidas pessoais, então nós sabíamos o que funcionava e o que não funcionava. Deste ponto de vista, não era uma cena difícil. Difícil é beijar o Ewan McGregor, brinca o ator, que despontou no cinema como o roqueiro andrógino de Velvet goldmine (1997).

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