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Remakes medíocres de grandes filmes do passado

Relembre casos refilmagens que não repetiram o sucesso - e a qualidade - das obras originais

Omelete
1 min de leitura
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31.08.2025, às 09H00.
Atualizada em 04.12.2025, ÀS 02H10
A Hora do Pesadelo (2010) - remake

Créditos da imagem: Reprodução

Atualizar ou revisitar sucessos de outras épocas (e lugares) nem sempre é uma aposta segura em Hollywood.

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Existem, é bem verdade, remakes tão bons que chegam a ser tidos pelo grande público como originais, opacando completamente as versões do passado.

Entretanto, há também os casos opostos, em que os resultados da nova versão são tão pífios que chegam a ser visto como uma ofensa à obra que os inspirou.

Relembremos, a seguir, casos em que o remake foi um grande balde de água fria no fandom da matriz.

Psicose (1998)

Recriar um verdadeiro marco do cinema mundial seria um desafio e tanto para qualquer cineasta – e Gus Van Sant (Gênio Indomável) errou ao tentar ir pelo caminho mais fácil.

O novo Psicose não passou de uma cópia barata e covarde da obra-prima de Alfred Hitchcock. A despreocupação do diretor em inovar chegou ao cúmulo não só de reciclar a trilha incidental de 1960, mas também de transformar Vince Vaughn e Anne Heche em pífios imitadores dos antigos intérpretes de seus papéis.

O resultado foi um filme medíocre em conteúdo e forma, sem um pingo do brilho da versão original.

A Hora do Pesadelo (2010)

Depois de continuações a perder de visa e até um crossover com Sexta-Feira 13, chegou a hora de o medonho vilão Freddy Krueger ganhar um reboot, que poderia tanto substituir a continuidade da franquia original – já algo desgastada – quanto co-existir com ela, como uma leitura alternativa do personagem e de seu universo.

Não funcionou, entretanto, nem como uma coisa, nem como outra. O novato Jackie Earle Haley entregou uma versão apática e nada atraente do personagem imortalizado por Robert Englund, fazendo por merecer o fracasso que teve a seu tempo – e o esquecimento em que caiu depois dele.

Amanhecer Violento (2012)

O longa original, de 1984, trazia uma mensagem ufanista perfeitamente condizente com o espírito norte-americano da época. Em 2012, porém, essa ideologia já não colava tanto, muito menos fora dos EUA – e é justamente a esse ponto crucial que o diretor Dan Bradley (A Supremacia Bourne) não se preocupou em atentar-se.

Apesar do elenco estrelado, formado por nomes como Chris Hemsworth e Josh Hutcherson, este novo Amanhecer Violento mais parecia uma cartilha doutrinária de devoção patriota, carecendo de profundidade e subestimando o senso crítico do espectador. Fracassou e não foi à toa.

O Vingador do Futuro (2012)

O filme original marcou a Hollywood do fim dos anos 1980 com sua estética bizarra, alta voltagem e teor crítico – características que o diretor Len Wiseman (Underworld - Anjos da Noite) parece ter se ‘esquecido’ de imprimir ao remake.

A refilmagem estrelada por Colin Farrell não conseguiu ser mais que um típico blockbuster futurista, cheio de lugares-comuns que em nada lembravam o brilho criativo da versão com Arnold Schwarzenegger.

 

Poltergeist (2015)

O longa de 1982 é considerado um ícone do cinema de horror – não só por seu teor realmente assustador para a época, mas também pelos bastidores tumultuados, repletos de incidentes curiosos e até trágicos.

Se o original, porém, assustava até detrás das câmeras, o remake foi puro constrangimento. Marcado por uma sucessão de escolhas erradas, toma um caminho impossível de ser levado a sério, mais parecendo o Todo Mundo em Pânico da franquia Poltergeist.

Olhos da Justiça (2015)

O barulho alcançado no exterior por O Segredo dos Seus Olhos (2009) – que chegou a faturar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro do ano seguinte – acabou animando Hollywood a produzir sua própria versão do longa argentino.

O diretor americano Billy Ray (Capitão Phillips), contudo, não soube captar o espírito da obra de Juan José Campanella, que perdeu impacto dramático e narrativo em meio a mudanças profundas e controversas – como a transformação do protagonista Ricardo Morales (Pablo Rago), incapaz de superar o assassinato brutal da esposa, em uma policial disposta a vingar a morte da filha, Jess Cobb (Julia Roberts).

Olhos da Justiça não é de fato um filme ruim, mas esquecível – e muito inferior à obra que se propõe a recriar.

Halloween: O Início (2007)

Rob Zombie andou por vias arriscadas ao querer atualizar o clássico de John Carpenter – capítulo original de uma franquia com sequências e reinícios a perder de vista.

O diretor de A Casa dos Mil Corpos errou nem tanto por tentar justificar a personalidade assassina de Michael Myers (Tyler Mane) – criando para ele todo um histórico de violência familiar, escolar e até manicomial –, mas sobretudo pelos elementos narrativos com que agregou esse contexto ao roteiro.

Mesmo assim, este reinício de Halloween gozou de um certo êxito em bilheteria e crítica, a ponto de emplacar dois anos depois uma continuação, Halloween II – esta sim, completamente mal-sucedida.

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Amigos Para Sempre (2017)

Adaptação de Neil Burger (O Ilusionista) para o filme Intocáveis, dono de uma das maiores bilheterias do cinema francês.

Mais um caso de remake que tem, sim, suas qualidades, mas se coloca abaixo da obra original ao enveredar por mudanças desnecessárias que empobrecem a narrativa – como a eliminação de personagens que, embora secundários, tinham certo peso no enredo. Qual o objetivo? Economizar no orçamento?

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