Os promotores do condado de Nantucket encerraram o mais recente caso de agressão sexual envolvendo Kevin Spacey nessa quarta-feira (17). De acordo com a Variety, o motivo citado pelos advogados é a “indisponibilidade” da testemunha queixosa. O processo estava ameaçado desde a audição realizada na última semana, quando a suposta vítima recorreu à Quinta Emenda, ou seja, ao direito de permanecer calado e evitar autoincriminação. Como a acusação se baseou em screenshots, os advogados de Spacey solicitaram acesso ao celular do acusador, que afirmou ter perdido o aparelho e se recusou a responder perguntas.
O ator foi indiciado pelo suposto crime no dia 7 de janeiro de 2019 e o incidente teria acontecido em um bar em Nantucket, em julho de 2016 quando o acusador tinha 18 anos.
A primeira denúncia de assédio contra Kevin Spacey partiu justamente de Anthony Rapp, em outubro de 2017, sobre um evento ocorrrido quando ele tinha 14 anos. Na ocasião, o ator se desculpou e se declarou gay. Porém, desde então, novas denúncias surgiram, incluindo também oito membros da produção de House of Cards. Em meio à repercussão dos casos, o Emmy cancelou uma homenagem que preparava para o ator e a produção da sexta temporada de House of Cards chegou a ser suspensa, enquanto a Netflix investigava as denúncias. Spacey foi então demitido do serviço de streaming, além de ser substituído no filme Todo o Dinheiro do Mundo.
Spacey reapareceu em um vídeo que faz referência direta à sua antiga série, House of Cards. Intitulado “Let me be Frank” (referência a Frank Underwood, seu personagem), o monólogo de três minutos parece falar das acusações envolvendo sua vida pessoal ao mesmo tempo que fala sobre o final do programa – leia mais.