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10 segredos que descobrimos no set de Predador: Terras Selvagens

Tudo o que você precisa saber antes do retorno de um dos monstros mais amados do cinema

Omelete
7 min de leitura
GA
13.10.2025, às 06H30.
10 segredos que descobrimos no set de Predador: Terras Selvagens

Após sete anos longe das telonas, um dos monstros mais temidos e amados da cultura pop retornará aos cinemas com Predador: Terras Selvagens. A convite da Disney, visitamos o set de filmagem do longa, na Nova Zelândia, em busca de respostas sobre esse projeto que promete revolucionar a saga. Abaixo, reunimos 10 segredos que descobrimos nas gravações do filme:

1- Predador protagonista

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A primeira grande revelação da visita ao set de Predador: Terras Selvagens é que o filme será protagonizado pela própria criatura. Segundo os realizadores, a ideia nasceu da vontade de fazer algo inédito na franquia. O resultado foi a criação de Dek, um jovem da raça alienígena Yautja que embarca em uma caçada para chamar de sua.

2- Herança de O Senhor dos Anéis e O Planeta dos Macacos

Terras Selvagens foi filmado na Nova Zelândia, país lembrado por ser o lar de grandes franquias, como O Senhor dos Anéis. Assim, não é de se estranhar que muitos dos membros da equipe do novo Predador tenham trabalhado na trilogia que adaptou os livros de J.R.R. Tolkien. Durante a visita conhecemos alguns deles, como o diretor de arte Ra Vincent, a artista de cabelo e maquiagem Susie Glass, o aderecista Matt Cornelius e a designer de figurino Ngila Dickson, que chegou a vencer o Oscar por O Retorno do Rei (2003) 

Além de O Senhor dos Anéis, o novo Predador também bebeu diretamente de outra franquia. Para tornar o protagonista Dek relacionável, a equipe decidiu fazer o corpo do monstro com um tradicional traje prático, mas usar tecnologia de captura de movimentos para o rosto. A ideia surgiu após o designer de personagem Alec Gillis – presente na saga desde o primeiro filme – assistir a um dos longas de O Planeta dos Macacos e buscar a Weta Digital, lendária empresa de efeitos visuais responsável pelas aventuras símias, para executar o mesmo trabalho com o alienígena caçador.

3- Casos de família Yautja

A jornada de Dek começa no planeta dos Predadores, chamado pela equipe de Yautja Prime. Lá, o nosso herói é desprezado pelo próprio clã por ser menor e mais fraco do que o irmão mais velho. Porém, após um evento traumático, ele precisa fugir do próprio lar e cai em Genna, planeta alienígena habitado por Kalisk, uma “besta imatável” que se torna o alvo da caçada do protagonista.

Durante a visita ao set, pudemos ver os figurinos, armas e até bastidores de uma cena de luta da família Predadora. Para descrever os personagens, Gillis disse que tinha em mente que o pai seria mais velho e rabugento como David Harbour (Stranger Things) e o irmão mais velho seria um jovem atlético como Dolph Lundgren (Rocky 4).

4- Armamento (literalmente) pesado e gambiarra mortal

Durante a visita ao setor de adereços do filme, Matt Cornelius revelou que todas as armas foram projetadas para parecerem grandes e pesadas demais para Dek, que é o menor da família. (Sei que sou apenas um humano comum, mas posso garantir que elas eram de fato portentosas, porque tive dificuldade de levantar a espada principal do jovem Predador quando a equipe passou a arma para podermos vê-la e tirar fotos.)

Acontece que quando cai no planeta Genna, o jovem Predador perde boa parte do próprio armamento. Com isso, ele precisa improvisar com a fauna e a flora do novo planeta. Pudemos ver uma lâmina que ele cria com o bico de uma ave que parece um pterodáctilo, um chicote feito com ossos e plantas e por fim Esguicho (Squirt), uma criatura que substitui o canhão de ombro do monstro ao cuspir elementos químicos explosivos.

5- Predador que habla

Uma língua Yautja foi criada para Predador: Terras Selvagens. Recomendado por Paul Frommer, o criador do idioma Na’Vi de Avatar, o especialista Britton Watkins desenvolveu a linguagem dos Predadores com base nos sons e símbolos mostrados na franquia desde o filme original, de 1987.

O capricho se deve à necessidade do protagonista e sua família se comunicarem, algo que pudemos ver em primeira mão quando o ator Dimitrius Schuster-Koloamatangi, que interpreta o personagem, disse algumas palavrinhas para a imprensa. Além disso, o idioma aparece tanto nas armas do herói, em instruções de uso, e nos figurinos. “Lembra muito o mundo das armaduras dos elfos [de O Senhor dos Anéis]”, afirmou Ngila Dickson.

6- Ligação com a franquia Alien

A caminho de Dek no planeta estranho cruza com o de Thia (Elle Fanning), uma andróide da Weyland-Yutani, justamente a megacorporação dos filmes da franquia Alien. Segundo o diretor Dan Tratchenberg, a ideia era dar ao Predador um parceiro que não ofuscasse o protagonista, então em vez de um ajudante humano, eles escolheram torná-lo um andróide – o que, por sua vez, levou à lembrança de que a franquia-irmã conta com andróides.

Apesar da inclusão da empresa, o produtor Ben Rosenblatt correu para avisar que “não se trata de um filme de Alien versus Predador, então não haverá um xenomorfo”. Inclusive, Terras Selvagens se passa em um futuro distante, muito tempo após tudo o que já foi mostrado em ambas as franquias.

7- Elle Fanning trabalhadora

Durante a visita ao set, não conseguimos entrevistar Elle Fanning, mas todos os entrevistados falaram sobre a atriz e o veredito é um só: a atriz trabalha pesado. Em primeiro lugar, ela tem jornada dupla na produção, interpretando tanto Thia quanto Tessa, outra andróide da Weyland-Yutani. Papéis que a fizeram suar dentro e fora das telas.

A maquiadora Susie Glass conta que durante um dia de folga, a jovem foi a outra cidade para fazer testes de cabelo e maquiagem que começaram à 1h da manhã e duraram aproximadamente quatro horas. Já Dimitrius Schuster-Koloamatangi, intérprete do Predador, disse que a atriz fazia perguntas constantes sobre o roteiro, o que acabou tornando-o melhor e mais afiado. Tudo isso e ainda participou ativamente da criação dos figurinos de suas personagens.

8- Inspirações e distanciamentos de Star Wars

Uma coisa que ficou clara durante a visita no set é que Star Wars foi uma grande inspiração para a produção. Um dos principais exemplos é a dinâmica entre Dek e Thia, que Dan Trachtenberg diz ter apresentado ao estúdio como uma espécie de “Chewbacca e C3PO: O Filme”.

Por outro lado, o próprio cineasta explicou que a equipe também trabalhou para evitar se apoiar demais em Star Wars. Ele citou um grande cuidado para que a identidade visual do filme fosse distinta das produções de Guerra nas Estrelas. Além disso, houve uma preocupação em abordar a cultura Yautja sem perder o foco na história: “Muitas sequências ficam tão fascinadas com o mundo que estão construindo que acham que você está interessado em como o Senado daquele mundo pode funcionar”.

9- Honrar a tradição Predador

Apesar de toda a empolgação em levar Terras Selvagens onde nenhum Predador jamais esteve, a equipe fez questão de garantir que o longa seguirá tradições estabelecidas por filmes anteriores. Para começar, o longa conta com o retorno de Alec Gillis, que não só trabalhou no visual do monstro no longa original, como bateu ponto em vários outros capítulos da saga.

Tanto o ator Dimitrius Schuster-Koloamatangi quanto o coordenador de dublês Jacob Tomuri contam que assistiram aos filmes anteriores do Predador para garantir que o estilo de luta de Dek não deva em nada para os monstros que vieram antes. “Quando você o vê em tela, é preciso sentir que é um Predador”, explicou o protagonista.

10- Sanguinolência para toda a família

Um ingrediente que não pode faltar em um filme de Predador é a violência, e até nisso Terras Selvagens pretende inovar. A equipe prometeu que o longa continuará trazendo ação sangrenta e elementos de horror, mas a ideia é que ele não acabe restrito ao público adulto. “Esperamos que o filme seja recomendado para maiores de 12 anos, mas que pareça para maiores”, disse o produtor Ben Rosenblatt.

Tornar o filme disponível para todos os públicos combina com uma prática pessoal do diretor Dan Trachtenberg, que diz ficar empolgado por mostrar seus filmes para a própria mãe – ainda que eles ocasionalmente incluam decapitações – graças a uma lição aprendida com O Exterminador do Futuro 2 (1991). Você pode entender melhor essa história e conhecer outros detalhes do projeto em nossa entrevista com o diretor, que pode ser lida clicando aqui.

 

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