Opus Dei quer mudanças em O código Da Vinci

O Opus Dei, grupo conservador que é o grande vilão de O Código Da Vinci, solicitou ontem aos produtores do filme que alterem o final da história, "para não ofender os católicos".

A solicitação lembra que a Sony ainda tem tempo para tais alterações, já que a adaptação do romance de Dan Brown encontra-se atualmente em pós-produção, e garante que a mudança seria bastante apreciada, "principalmente nestes dias em que todos podem ver as dolorosas conseqüências da intolerância", citando indiretamente o caso do ódio do mundo muçulmano contra os cartuns do profeta Maomé.

A carta segue, alegando que "não é suficiente dar à parte ofendida o direito de resposta se as ofensas continuam. Caso faça as mudanças, a Sony demonstraria que a liberdade de expressão é compatível com as crenças e faria grande serviço à causa dos diálogos entre as culturas".

Esperta, a Sony alega apenas que o livro no qual o filme se baseia é uma obra de ficção.

O Código Da Vinci estréia mundialmente em 19 de maio de 2006.

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