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Nós vimos: <i>O Senhor dos Anéis: O retorno do Rei</i>

Nós vimos: <i>O Senhor dos Anéis: O retorno do Rei</i>

13.12.2003, às 00H00.
Atualizada em 03.12.2016, ÀS 18H04
Antes dos comentários, vale lembrar mais uma vez: A sessão "Nós vimos" não traz resenhas completas, críticas elaboradas e tecnicamente mais abrangentes, mas sim, tenta passar o sentimento de ter assistido a determinados filmes aguardadíssimos logo no calor da saída do cinema. Apresentações feitas, vamos ao texto!

Aconteceu hoje (13/12) a primeira sessão para a imprensa no Brasil de O Senhor dos Anéis: O retorno do Rei, filme que encerra a trilogia dirigida por Peter Jackson baseada na imortal obra de J.R.R.Tolkien. De fato, ela acabou há exatos 20 minutos (sim, o escritório do Omelete fica pertinho do cinema) e já estamos aqui para contar pra você o que vimos.

Resumindo em apenas uma palavra: UAU! Parecia impossível, mas o terceiro filme supera os outros dois em todos os aspectos. As emoções são mais fortes, as batalhas mais grandiosas e o heroísmo é ainda mais empolgante. Claro, novamente liberdades criativas foram tomadas pelo diretor, mas tais adaptações jamais desvirtuam a obra original. Pelo contrário, sintetizam, homenageiam e acrescentam.

Impressiona também como Jackson consegue desenvolver todos os personagens de maneira absolutamente interessante. Todos têm momentos grandiosos e alguns protagonizam seqüências de cair o queixo, como Legolas contra um Olifante de guerra, Theodén liderando os cavaleiros de Roham nos campos de Pellenor, a coragem de Faramir perante as guarnições de orcs de Osgiliath, as maquinações de Gollum e a transformação de Aragorn.

Por curiosidade, fizemos uma pesquisa "arqueológica" nos arquivos do Omelete para descobrir o que nós mesmos esperávamos do filme. No primeiro artigo aqui no site que fala sobre o filme, datado de agosto de 2000 (um ano e meio antes de A sociedade do Anel - leia aqui), dissemos que a série "com fãs tão dedicados que assustavam até o próprio Tolkien" poderia ser "o sucesso do ano ou o maior desastre da década". Com as três aventuras devidamente conferidas, vale a primeira opção. Mas não do ano... isso é muito pouco. A Trilogia do Anel deixa sua marca na história do cinema como a primeira a equiparar-se - e por que não dizer superar? - à cinessérie Star Wars como a mais fascinante de todos os tempos.

E já que comparações são inevitáveis, os irmãos Wachowski deram muita sorte em colocar seu Matrix Revolutions antes da conclusão das aventuras de Frodo, Aragorn e a Sociedade do Anel. O filme, que já teve um desempenho pífio nas bilheterias, simplesmente não sobreviveria num cenário pós-Retorno do Rei.

Enfim, aguarde a resenha do filme. Ela será publicada dia 19 de dezembro.

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