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Notícia

Morte Súbita

Produção australiana é um bem-vindo retorno à boa forma do sub-gênero da besta-fera

BO
23.10.2008, às 22H00.
Atualizada em 06.11.2016, ÀS 21H00

Considerando a qualidade do "filme-de-crocodilo-assassino" da última década, Morte Súbita (Rogue, 2006], produção australiana dirigida por Greg McLean, é um bem-vindo retorno à boa forma do sub-gênero. Trata-se de um filme pautado em suspense, em boas idéias e ritmo - e não em violência gratuita e ação descerebrada.

Morte Súbita é uma satisfatória e habilidosa novidade do "terror aquático". Nele, Pete (Michael Vartan), um jornalista sob contrato de uma revista de viagens, vai até o norte da Austrália, onde embarca em um cruzeiro cênico em um rio, capitaneado pela bela Kate (Radha Mitchell). Dividindo o barco com um grupo de turistas, Pete aproveita seus dias observando crocodilos e espantando mosquitos. Mas quando Kate vê um sinal luminoso à distância, ela desvia a embarcação de seu curso e parte em direção ao desconhecido, buscando ajudar. Ao chegar lá, o grupo percebe que entrou em um território dominado por um agressivo crocodilo monstro, que rapidamente afunda o barco e instila o terror entre os turistas, que precisam lidar com um predador faminto e as marés, abrigados em uma ilhota isolada.

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Morte Súbita

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O terror é um entretenimento simples, fácil de assistir. Impressiona a forma contida como Greg Mclean, que além de dirigir também escreveu o roteiro, conduz a história, especialmente depois de seu Wolf Creek - Viagem ao Inferno, um terror sádico. Morte Súbita é de longe um filme melhor, mais forte e envolvente - e o suspense é extremamente bem construído, do tipo que faz acabar as unhas.

A produção também é bem-sucedida em encontrar claustrofobia em meio aos grandes espaços abertos e selvagens da Austrália, fundindo essa sensação com a típico estrutura dos filmes-B de monstro, do tipo em que a criatura pega os personagens um a um... Mclean respeita os limites desse conceito, mas o leva a um patamar interessante ao esconder o astro do filme o máximo possível, apostando nos conflitos humanos entre os sobreviventes, que ficam mais desesperados - e insanos - a cada segundo na ilhota.

A direção de Mclean é confiante, cuidadosa, não demoniza a fera em momento algum - mantendo sempre a idéia que a besta está simplesmente protegendo seu domínio dos invasores humanos. E o faz sem qualquer átimo de discurso eco-chato. E que o crocodilo-monstro do cinema jamais entre em extinção.

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