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Morre o ícone das telas Charlton Heston

Ator fez história dentro e fora das telas

ÉB
06.04.2008, às 00H00.
Atualizada em 09.11.2016, ÀS 02H03

Faleceu no sábado à noite, em sua casa em Beverly Hills - Califórnia -, um dos maiores astros que o cinema já produziu, Charlton Heston.

O ator, que tinha 84 anos, deixa uma carreira memorável, que teve seu ápice como o protagonista do épico Ben Hur (1959), interpretação pela qual ele ganhou um Oscar. Outros personagens marcantes de uma extensa lista de homens fortes e poderosos incluem Moisés, Michelângelo, El Cid e o Coronel George Taylor, de Planeta dos Macacos. Suas últimas aparições na telona deram-se nos filmes Ricos, Bonitos e Infiéis (Town & Country, 2001), My Father, Rue Alguem 5555 (2003) e na refilmagem de Planeta dos Macacos, de Tim Burton (2003), como um velho símio moribundo. Seu primeiro filme foi uma produção independente da década de 1940, Peer Gynt, que iniciou uma sucessão de trabalhos com alguns dos maiores cineastas da história, como Orson Welles (em O Toque da Maldade, 1958) e Cecil B. DeMille (O Maior Espetáculo da Terra, 1952).

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Heston em Planeta dos Macacos

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Heston em Planeta dos Macacos

Charlton Heston

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Além dos filmes, Heston era conhecido também pelo ativismo. Ele trabalhou junto à associação de atores SAG - Screen Actors Guild e às organizações de preservação do patrimônio artístico dos EUA como American Film Institute, National Council of the Arts e White House Task Force on the Arts and Humanities, recebendo honrarias e prêmios diversos e importantes.

Politizado, também fez campanhas para John F. Kennedy em 1960 e participou dos movimentos civis de Martin Luther King em 1963. Na década de 1980, porém, assumiu uma posição conservadora, apoiando Ronald Reagan e tornando-se um dos rostos da NRA - National Rifle Association, assumindo a presidência da associação pelo uso das armas nos EUA. Se seus personagens nas telas ficaram conhecidos por frases marcantes, na vida real ele também teve sua cota de momentos cinzelados na história - como o discurso em 2000 contra o candidato à presidência Al Gore, favorável ao desarmamento, no qual bradou que o político só conseguiria tiraria as armas dele "das minhas mãos geladas e mortas". Essa cena motivou o cineasta Michael Moore a colocá-lo no documentário Tiros em Columbine, numa entrevista considerada polêmica pelo estado de saúde do ator.

A causa da morte de Heston não foi divulgada por sua esposa, Lydia, mas o ator havia declarado em 2002 que estava com sintomas do Mal de Alzheimer. Ele deixa um filho, uma filha e três netos.

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