Marilyn Manson comenta Phantasmagoria e possível participação de Johnny Depp

A produção de horror, escrita, dirigida, musicada e estrelada por Manson, mistura a vida do criador de Alice no País das Maravilhas com a narrativa do poema Phantasmagoria, de autoria de Carroll. Na Inglaterra Vitoriana, um escritor assombrado num castelo isolado é atormentado por noites insones e visões de uma jovem chamada Alice. Ele se torna então um sintoma de sua própria invenção - agora seus pesadelos conhecem seu nome.

Ele comentou o filme, escrito em parceria com o produtor Geoffrey Cox: É uma história meio Jekyll-e-Hyde, baseada nos diários de Carroll. É bem factual. Sobre o estilo, voltou a ressaltar sua admiração pelo terror setentista: Eu sou um grande fã de Roman Polanski e Ingmar Bergman [possivelmente por conta de O sétimo selo] e não poderia dizer que o filme será um horror moderno. Não seria parecido com o que as pessoas vêem hoje. Mas eu acho que ser tradicional, algo como um Hitchcock, também é ser moderno, porque hoje as pessoas estão um pouco cheias de efeitos especiais.

Eu contratei um mágico para fazer os efeitos todos. Não quero saber de CGI, só de câmera no set. O que eu quero é ser não-convencional por tomar uma posição tradicionalista, completa.