Se Malévola estabeleceu que a vilanesca protagonista na verdade tinha um coração bom, propositalmente deixou em aberto grandes lacunas sobre o passado da personagem-título. Criando-se praticamente sozinha, a fada sombria, tão diferente dos coloridos e fofos habitantes de Moors, nunca teve sequer uma informação sobre sua origem. Porém, em Dona do Mal, essa situação está prestes a mudar graças a chegada de uma criatura mágica que, como ela, ostenta chifres e asas gigantescas: Conall, o líder dos seres das trevas.
Como bem revela o trailer, o personagem é o responsável por salvar a “vilã” depois de ela ser gravemente ferida. Porém, mais do que um aliado, é ele que a apresenta aos seres das trevas, isto é, a “espécie” da protagonista. Por isso, para Chiwetel Ejiofor, recém-chegado à franquia encabeçada por Angelina Jolie, o comandante age como uma espécie de guia para Malévola. É pelo didatismo dele que, pela primeira vez, a heroína tem um vislumbre sobre suas raízes.
Durante o longo conflito entre os seres mágicos e não-mágicos, incluindo a guerra entre Malévola e o Rei Stefan, os seres das trevas foram praticamente dizimados. “Eles ficaram no meio desse conflito. Eles também têm dificuldades com as influências humanas”, explicou o ator ao Omelete. Por isso, por muitos anos, estas fadas se isolaram nas alturas, onde as constantes ameaças não poderiam atingi-las.
Embora a personagem de Jolie estivesse alheia à toda essa situação, ela e Conall se entendem facilmente. “Eles têm uma amizade. Ambos são seres das trevas e, por isso, têm essa conexão, compartilham o mesmo problema”. É verdade que nem sempre os dois estão de acordo sobre como agir. Ainda assim, é inegável que têm o respeito um do outro.
Além de Ejiofor, Malévola: Dona do Mal adiciona também Michelle Pfeiffer como a rainha Ingrid, Robert Lindsay como o rei John e Harris Dickinson como o príncipe Phillip. O longa já está em cartaz nos cinemas.