O produtor americano Harvey Weinstein, preso por uma série de abusos sexuais, foi diagnosticado com câncer de medula óssea enquanto preso, nos Estados Unidos. Os representantes legais de Weinstein não quiseram comentar a notícia (via Entertainment Weekly).
"Me sinto consternado com as especulações sobre a saúde do senhor Weinstein", afirmou seu representante legal, Craig Rothfeld. "É incômodo e inaceitável que um assunto privado e confidencial seja objeto de discussão pública. Em respeito ao senhor Weinstein, não comentaremos", completou.
Weisntein espera um novo julgamento após a condenação de 2020 ser anulada pelo tribunal de apelações da cidade estadunidense. De acordo com os defensores do produtor, ele também sofre de "uma miríade de problemas de saúde crônicos, como diabetes, pressão alta, estenose espinhal, fluído no coração e nos pulmões", que agravam o seu quadro clínico.
Com o novo julgamento, a condenação de Weinstein a 23 anos de prisão em Nova York pode acabar sendo revertida. No entanto, o ex-produtor deve permanecer atrás das grades, uma vez que um tirbunal em Los Angeles também o condenou a uma sentença de 16 anos de prisão.
Weinstein foi o epicentro de uma série de denúncias de abuso e assédio sexual em 2017, que marcou o início dos movimento Me Too e Time's Up. Antes disso, o produtor era conhecido por comandar a Miramax e a The Weinstein Company, responsável por filmes como Shakespeare Apaixonado e Frida.
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