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Os 10 melhores filmes de Frankenstein - e onde assisti-los

De adaptações do clássico de Mary Shelley a paródias e obras "inspiradas" nele, listamos nossos favoritos

Omelete
1 min de leitura
AC
24.10.2025, às 09H52.
Atualizada em 24.10.2025, ÀS 10H35
O Frankenstein de Guillermo Del Toro (Reprodução)

Créditos da imagem: O Frankenstein de Guillermo Del Toro (Reprodução)

O Frankenstein de Guillermo Del Toro é a mais recente adição a uma das tradições mais lôngevas de Hollywood - e do cinema mundial: a de trasnformar o clássico literário de Mary Shelley, considerado por muitos o primeiro livro de ficção científica, em filme.

Omelete Recomenda

A seguir, a equipe do Omelete aproveita o ensejo do novo filme do mexicano para listar as nossas 10 versões favoritas dessa história monstruosa.

Frankenstein (1931)

Onde ver: Disponível para aluguel e compra no Prime Video.

Ainda que fuja consideravelmente da obra-prima de Mary Shelley, a mais famosa adaptação de Frankenstein para os cinemas é um feito gigantesco da lendária safra de filmes de monstros de Hollywood nos anos 1930 e 1940. Além do espetáculo visual, um que passa pelos cenários góticos registrados pelo diretor James Whale e tem seu ápice na caracterização inesquecível de Boris Karloff como a criatura, Frankenstein (1931) acerta no quesito mais importante. Este filme reconhece o conto como uma tragédia, e um onde o monstro é, na verdade, uma vítima desesperada. Este filme é um molde. Todos os Frankenstein vivem porque ele viveu. - Guilherme Jacobs

A Noiva de Frankenstein (1935)

Onde ver: Indisponível no streaming brasileiro.

O sucesso estratosférico de Frankenstein rendeu ao diretor Whale a carta branca para uma continuação que extrapolaria (ainda mais) os limites da obra de Shelley, e ele certamente utilizou essa carta branca sem parcimônia. A Noiva de Frankenstein é 1h15 de puro delírio artístico, empurrando os limites dos efeitos práticos da época (como Whale já havia feito em O Homem Invisível, dois anos antes) e estruturando sua narrativa de maneira desavergonhadamente excêntrica. Mais do que uma história, Noiva é uma progressão de esquetes que tateiam a linha entre terror, sci-fi e comédia, banhando-se em sua direção de arte gótica e nas tendências melodramáticas dos seus talentosos atores. Que a personagem título só apareça por pouquíssimos minutos, bem no final do filme, é só um detalhe – a jornada até lá é tudo o que importa. - Caio Coletti

O Espírito da Colmeia (1973)

Onde ver: Disponível para streaming na Filmicca.

Chamar a obra-prima surrealista de Victor Erice de uma “adaptação” de Frankenstein pode ser uma leve forçada de barra, mas pouco importa. Enquanto trata de temas como a guerra civil espanhola e amadurecimento, este ensaio – um que nunca se torna completamente compreensível, mas é infinitamente magnético – sobre o impacto cultural de histórias (e desta história em particular) levanta paralelos para lá de curiosos com a obra de Shelley e, em especial devido à incrível recriação da criatura, ao filme de James Whale em 1931. O Espírito da Colmeia pode ser indecifrável, mas a chave para se perder em seus mistérios está firmada em Frankenstein. - Guilherme Jacobs

O Jovem Frankenstein (1974)

Onde ver: Indisponível no streaming brasileiro.

A qualidade definidora das comédias de Mel Brooks sempre foi a precisão com a qual ele identifica e parodia os mínimos detalhes dos gêneros consagrados que aborda. Não é diferente em O Jovem Frankenstein, onde o neto do cientista da história original viaja para sua terra ancestral a fim de provar ao mundo que seu avô não era tão louco quanto parecia – e acaba descobrindo que, bom… talvez ele fosse, sim. Da movimentação dos personagens pelos cenários ao P&B apagado da fotografia, Brooks faz piada afetuosa das pedras formadoras do horror hollywoodiano, enquanto um irresistível e exasperado Gene Wilder é atacado por todos os lados por um elenco coadjuvante excelente em suas extrapolações arquetípicas. Uma paródia tão essencial quanto o original. - Caio Coletti

Re-Animator - A Hora do Mortos-Vivos (1985)

Onde ver: Indisponível no streaming brasileiro.

Rigorosamente falando, Re-Animator é uma adaptação de H.P. Lovecraft, e não do clássico de Mary Shelley. Impossível, no entanto, afastar os ecos de Frankenstein nessa história sobre um ambicioso e esquisito estudante de medicina que desenvolve um soro capaz de ressuscitar animais e pessoas mortas. O mestre do trash Stuart Gordon abraça essa premissa com o entusiasmo pueril que caracteriza muito do terror classe-B dos anos 1980, gerando tanto certa comédia involuntária (vide Jeffrey Combs e Bruce Abbott jogando um fantoche mal feito de gato morto de um lado para o outro no laboratório improvisado do protagonista) quanto momentos de genuíno arrepio (David Gale, por uma boa razão, nunca superou o estigma de seu papel aqui). A mistura é charmosa, excitante e deliciosamente antiquada. - Caio Coletti

Edward Mãos de Tesoura (1990)

Onde ver: Disponível para streaming no Mercado PlayDisney+.

Frankenstein de Tim Burton tem tudo que o diretor mais ama: melancolia, ensejo gótico e bizarrices. Após encontrar o jovem Edward (Johnny Depp) abandonado em um castelo, com suas mãos trocadas por grandes lâminas por um inventor, Peg Boggs (Winona Ryder) o leva para viver em sociedade. Mesmo sendo uma figura amável e talentosíssima com suas tesouras, essa peculiaridade impede que Edward se aproxime mais dos humanos. Ele acaba vítima da sua própria inocência, sendo amado por uns, mas perseguido e usado por outros. Um clássico do diretor. - Alexandre Almeida

Van Helsing (2004)

Onde ver: Disponível para streaming no Prime Video.

Aqui estamos falando do Frankenstein farofa. Dentre várias outras adaptações questionáveis (como Eu, Frankenstein, com Aaron Eckhart), Van Helsing se estabelece como um divertido filme pipoca que tenta repetir o sucesso de Stephen Sommers com A Múmia. Hugh Jackman é o caçador de monstros que precisa viajar até a Transilvânia para desvendar uma história que mistura Drácula com lobisomem, e ainda tem a criatura de Frankenstein e o experimento de criar vida no centro da trama. A cara do início dos anos 2000. - Alexandre Almeida

Frankenweenie (2012)

Onde ver: Disponível para streaming no Disney+.

Esse não é o primeiro filme de Tim Burton nessa lista, e pudera: Frankenstein parece uma obra pronta para ser trabalhada pelo diretor. Aqui, ele entrega uma animação em stop-motion e preto e branco, que faz uma paródia não só da obra de Mary Shelley como de outras obras literárias e filmes de terror e ficção. Na história, Victor Frankenstein é um garoto que usa seus conhecimentos para trazer de volta a vida seu cachorrinho. Quando os colegas descobrem, tentam fazer o mesmo com outros animais, começando um caos na cidade. Uma prova de que a obra de Frankenstein é tão universal, e interessante, que pode ser adaptada em diversos formatos. - Alexandre Almeida

Pobres Criaturas (2023)

Onde ver: Disponível para streaming no Disney+Prime Video.

Estranho como qualquer outro filme de Yorgos Lanthimos, Pobres Criaturas levou o diretor grego para um estrelato que ainda era desconhecido a ele. Destaque na temporada de premiações de 2024, o filme se sustenta na excelente atuação de Emma Stone, que apesar de não ter os traços monstruosos da criatura de Frankenstein, ainda mostra como aprender sobre a vivência em sociedade pode ser complicado para quem nunca teve contato direto com ela. Compartilhando alguns traços com Dente Canino, o primeiro grande trabalho de Lanthimos, o longa se debruça sobre sexualidade e a forma que a enxergamos, mas sem abrir mão de um humor que arranca gargalhadas na mesma medida que incomoda o espectador. - Breno Deolindo

Frankenstein (2025)

Onde ver: Nos cinemas. Disponível para streaming na Netflix a partir de 7 de novembro.

Guillermo Del Toro tem um carinho especial por seus monstros e criaturas. Durante as entrevistas para promover Frankenstein, o diretor não se cansou de dizer que o personagem do filme de 1931, na figura de Boris Karloff, virou seu Messias, seu Jesus Cristo.  E isso fica claro ao assistirmos sua adaptação para a obra de Mary Shelley. Del Toro dá mais atenção aos sentimentos da Criatura do que qualquer outra coisa. Da ingenuidade após sua criação, ao deslumbramento com o mundo, à dor da perda e a revolta contra seu criador, abraçadas com uma performance incrível de Jacob Elordi. Como de costume, o diretor enche os olhos com a parte técnica e o design de produção característico de suas obras - mas é ,o ponto de vista da Criatura que a trama realmente ganha seu momento mais interessante, focada no perdão e na sensibilidade. - Alexandre Almeida

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