Cynthia Erivo/Cena de Frozen II

Créditos da imagem: Universal Pictures/Disney/Divulgação

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Número de filmes dirigidos por mulheres no top 100 quebrou recorde em 2019

Estudo mostrou que 12% dos longas de maior arrecadação do ano passado foram comandados por diretoras

04.01.2020, às 13H18.
Atualizada em 04.01.2020, ÀS 13H38

Procurando dar cada vez mais espaço à representatividade, Hollywood avançou, pelo menos um pouco, ao ver 12% dos 100 filmes de maior bilheteria de 2019 sendo dirigidos por mulheres. Um estudo comandado por Stacy L. Smith e a USC Annenberg Inclusion Initiative apontou que entre 10,6% dos diretores que mais arrecadaram no ano passado foram mulheres (via The Wrap). A diferença percentual é explicada por conta de filmes cuja direção é dividida, como Capitã Marvel, de Anna Boden e Ryan Fleck, e Frozen II, de Jennifer Lee e Chris Buck.

O estudo de Smith também revela uma mudança na maneira como os estúdios encaram a contratação de diretoras para seus filmes, com a Universal, por exemplo, colocando cinco filmes dirigidos por mulheres no top 100 de arrecadação do ano: Abominável, de Jill Culton, Queen and Slim, de Melina Matsoukas, A Chefinha, de Tina Gordon, Juntos Para Sempre, de Gail Mancuso, e Harriet, de Kasi Lemmons.

A representatividade feminina na Universal é tendência seguida pelos concorrentes, com os oito maiores estúdios de Hollywood com 15% de suas cadeiras de diretor indo para cineastas mulheres no ano passado. Por outro lado, filmes com presença no festival de Sundance apresentaram, por exemplo, um total de 34,5% de diretoras mulheres entre 2015 e 2019.

Mesmo com os números recordes, Smith aponta para a baixa representatividade de diretoras não-brancas nas grandes produções (apenas 35% das 40 cineastas contratadas pelos principais estúdios da indústria) e aponta ainda para a falta de reconhecimento das premiações ao trabalho das mulheres, com apenas 5,1% das cineastas sendo indicadas a prêmios no Oscar, Globo de Ouro, Critics’ Choice Awards e DGA Awards – entre os indicados de 2020 no Globo de Ouro, por exemplo, não há nenhuma mulher.

Smith afirma que o cenário só mudará de vez quando os estúdios perceberem que seus hábitos de contratação “não refletem mais a realidade” e usa como exemplo a Netflix, que em 2019 teve 20% de seus longas dirigidos por mulheres, um recorde em Hollywood, mostrando seu compromisso com a diversidade.

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