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Festival de Berlim exibe versão inédita de O Iluminado

Evento completa seu júri com Diego Luna e Maggie Gyllenhaal

31.01.2017, às 11H17.
Atualizada em 31.01.2017, ÀS 12H02

Objeto de culto entre os clássicos do terror moderno, O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick, vai voltar às telas, em cópia preservada inédita, a partir de uma sessão de gala no 67º Festival de Berlim (9 a 19 de fevereiro) em tributo à sua figurinista, a italiana Milena Canonero (ganhadora de quatro Oscars), escolhida para receber um Urso de Ouro honorário, pelo conjunto de sua obra. A estilista assina os figurinos de sucessos como Entre Dois Amores (1985), Dick Tracy (1990) e O Grande Hotel Budapeste (2014), que serão projetados na Berlinale em reconhecimento à sua contribuição artística ao cinema. Estima-se que o cult de Kubrick entre em circuito em salas alemãs logo ao fim do evento, que anunciou nesta terça a decisão de presentear mais três personalidades das telas com um troféu celebrativo, a Berlinale Camera: a produtora e distribuidora chinesa Nansun Shi, o ator australiano Geoffrey Rush e o crítico egípcio Samir Farid.

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Ainda nesta terça, o festival anunciou quem vai integrar o júri presidido pelo diretor holandês Paul Verhoeven (ganhador do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro por Elle): a produtora tunisiana Dora Bouchoucha Fourati, o artista plástico islandês Olafur Eliasson, as atrizes Maggie Gyllenhaal (EUA) e Julia Jentsch (Alemanha), o ator e diretor mexicano Diego Luna e o cineasta chinês Wang Quan'an.

Desde 2008, ano da vitória de Tropa de Elite na Berlinale, não se via uma esquadra brasileira tão ampla no evento germânico quanto a deste ano: 13 títulos nacionais vão passar por lá. Até o momento, a participação brasileira – falando português - inclui nove longas, três curtas e mais a produção Brasil-Itália-França-EUA Call Me By Your Name, didigida pelo italiano Luca Guadagnino e produzida pelo carioca radicado em SP Rodrigo Teixeira. Na competição oficial concorre Joaquim, de Marcelo Gomes, sobre os bastidores da Inconfidência Mineira. Na seção Panorama, entraram Como Nossos Pais, de Laís BodanzkyPendular, de Julia Murat, e Vazante, de Daniela Thomas. Na mostra Geração, estão Mulher do Pai, de Cristiane OliveiraAs Duas Irenes, de Fábio Meira; e Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança. E João Moreira Salles lançará o seu No Intenso Agora por lá no Panorama Dokumente, encerrando um jejum de dez anos sem lançar filmes depois da consagração mundial de seu Santiago (2007). No Fórum entrou ainda Entraram ainda no festival os curtas Estás Vendo Coisas, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (este na briga pelo Urso de Ouro) e Em Busca da Terra Sem Males, de Anna Azevedo (que ficou na mostra Generation KPlus.

Tendo como filme de abertura (em competição) o drama musical Django, de Etienne Comar, sobre o jazzista Django Reinhardt (1910-1953), o Festival de Berlim já confirmou a exibição hors-concours de dois dos longas mais aguardados pelo filão pop do mercado cinematográfico em 2017: a terceira aventura solo do mutante WolverineLogan, de James Mangold, e T2 –Trainspotting, de Danny Boyle. Numa aposta em um perfil pop, o evento projetará Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final – 3D em sua sessão de clássicos.

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