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Festival de Annecy | Vitrine mais importante da animação presta homenagem ao Brasil

Festival francês exibe oito produções nacionais inéditas, como Tito e os pássaros

11.06.2018, às 07H42.
Atualizada em 11.06.2018, ÀS 08H00

Vivi Viravento, o elefante AmigãoZão e a Turma da Mônica fazem parte da delegação brasileira em Annecy, cidadezinha dos alpes franceses que sedia, anualmente, o maior festival de cinema de animação do mundo. Este ano, o evento - que revelou cults como O Menino e o Mundo, do paulista Alê Abreu, para a Europa – vai fazer uma homenagem ao Brasil e nossos 101 anos de investimento em desenho animado e técnicas como stop motion e rotoscopia. Há até uma produção pernambucana feita com areia de praia - Guaxuma, de Nara Normande - na seleção nacional de Annecy, cuja programação segue até o dia 16 de junho.

Na vitrine principal do festival, a de longas-metragens, nossa representação fica por conta da aventura Tito e os Pássaros, dirigido a seis mãos por Gustavo Steinberg, Gabriel Matioli Yazbek e André Catoto Diaspart. É a história de um garoto em luta contra uma doença que contagia quem sente medo. Este, assim como Guaxuma, estão garantidos no cardápio do festival Anima Mundi, que acontece no Rio de 21 a 29 de julho, e em São Paulo de 1 a 5 de agosto.  

Além da presença na competição e uma retrospectiva de séries, há sete produções brasileiras inéditas em outras categorias de Annecy. Os filmes Garoto Transcodificado a Partir de Fosfeno, de Rodrigo Faustini e Almofada de Penas, de Joseph Specker Nys, estão competindo na categoria curta-metragem. Há episódios de seriados como Angeli the Killer, de Cesar Cabral, e de Irmão do Jorel, de Juliano Enrico, indicados na categoria TV Films do evento francês. Ainda, na categoria filmes comissionados, concorrerão A Troca e Leica - Everything in Black and White, ambos de Mateus de Paula Santos e DayOne - Sunshine, de Guilherme Marcondes.

Annecy 2018 terá ainda dois cineastas brasileiros premiados apresentando, juntos, um novo projeto na seção Mifa (International Animation Film Market): o longa The Foreigner, a ser dirigido por Luiz Bolognesi (de Uma História de Amor e Fúria) e produzido por Alê Abreu. A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) vai lançar no festival um livro sobre os cem melhores filmes de animação do país.   

Em seu rol de longas em concurso, Annecy importou do Festival de Berlim o elogiado Vírus Tropical (coprodução entre Colômbia e Equador baseada em HQ da quadrinista Powerpaola) e trouxe de Cannes a fantasia japonesa Mirai, de Mamoru Hosoda. O Japão concorre ainda com Okko’s Inn, de Kitaro Kosaka.

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