Filmes

Entrevista

Terror no Estúdio 666: Dave Grohl revela inspiração em Joaquim Phoenix

Vocalista do Foo Fighters falou com o Omelete sobre o primeiro longa da banda

Omelete
2 min de leitura
15.03.2022, às 16H13.

Alguém consegue imaginar um dos maiores boas praças do mundo pop agindo como se estivesse possuído por um demônio? Pois essa vai ser a oportunidade que os fãs do Foo Fighters terão a partir desta quinta-feira, 17 de março, quando chegar aos cinemas brasileiros o longa Terror no Estúdio 666.

Isso porque Dave Grohl e toda a banda vivem eles mesmos em uma história cheia de sangue, mortes e muito rock pesado. “Acho que ninguém nunca imaginou que faríamos um filme, mas a oportunidade apareceu e pensamos: ‘por que não?’ O conceito é muito engraçado, é um filme de terror, é um filme de rock & roll… Nem questionamos muito, apenas falamos “vamos tentar”. Mas foi uma ideia ridícula que se transformou em um longa-metragem de verdade”, explicou o vocalista ao Omelete.

Essa não é exatamente a primeira experiência de Grohl em um longa-metragem. Ele já tinha vivido, coincidentemente, o Diabo na comédia Tenacious D - Uma Dupla Infernal. “Já vimos ele como Diabo, então acho que isso é um nível abaixo”, brincou Pat Smear, guitarrista do Foo Fighters, ao lembrar do companheiro de banda como antagonista da produção que tinha Jack Black à frente.

E como foi virar a chave de músico-que-fazia-clipes-engraçados para se tornar um ator de verdade? Grohl revelou ter tido uma inspiração inusitada:

“Estávamos acostumados com as câmeras, mas é muito diferente. Quando você está fazendo um clipe, não tem muita atuação falada, é mais físico, você usa seu corpo para exagerar o que você está fazendo. Mas eu lembro de uma cena, que eu estava sentado na mesa e o Taylor ia gravar a bateria… Estava tentando atuar possuído [pelo demônio]. Eu pensei: ‘O que o Joaquim Phoenix faria agora?’ (Risos) Assisti O Coringa umas dez vezes. Mas foi isso, uma banda em uma sala tentando atuar como uma banda”, completou o vocalista.

Pat Smear admite que levou um pouco menos a sério esse trabalho que seu colega de banda. “Eu vi isso como sendo um clipe muito longo para divulgação de um álbum. Foi sendo algo gradual, foram dando mais diálogos para nós, foram dando mais cenas. Talvez eu não tenha lido os e-mails e não sabia o que aconteceria em seguida (risos), mas foi assim que foi acontecendo na minha cabeça.”

Terror no Estúdio 666 terá sessões especiais nos cinemas brasileiros em 19 e 20 de março.

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