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Da Frigideira: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Vimos o filme... e aprovamos!

19.05.2008, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H36

Você provavelmente não quer saber, mas vou contar agora o que eu fiz no meu domingo: passei a tarde e boa parte da noite revendo as aventuras do Indiana Jones. Munido da novíssima caixa que a Paramount Home Entertainment coloca essa semana nas lojas e locadoras (com extras inéditos!), pude me preparar para o que veria hoje: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of Crystal Skull, 2008).

Por que estou dizendo isso? Porque foi a melhor coisa que eu poderia ter feito! Desta forma, entrei hoje no cinema com os três filmes iniciais frescos na memória e não dependendo das lembranças, como muita gente deve ter feito. E o resultado é que, diferente do que outros críticos andam dizendo por aí, não achei o filme cheio de auto-homenagens (embora elas existam), nem uma paródia de si mesmo, muito menos perdido no meio dos efeitos digitais.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

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O longa tem tudo o que a série teve até então. É só lembrar e ir "ticando" na lista: aventura, humor, um par romântico para o Indy, o mapa mostrando o caminho percorrido, enigmas, traições, animais (marmotas, formigas, macacos e uma cobra, para ser bem específico), inimigos caricatos e durões (desta vez, saem os nazistas e entram os russos), perseguições, armadilhas, um clima de fantasia, o logo da Paramount virando elemento da abertura, cenas em que a sombra reforça a silhueta do herói, a trilha do John Williams, chapéu e chicote.

E as novidades? Shia LaBeouf é ótimo! Cate Blanchett é sensacional! E a tal Caveira de Cristal do título faz todo o sentido dentro do contexto das aventuras anteriores.

Podia ser melhor? Sempre podia. Sean Connery poderia ter aberto mão do sua "aposentadoria" e aceitado participar. Seu papel em Indiana Jones e A Última Crusada é genial e estava tudo pronto para que ele retornasse. Não deu certo, mas mesmo assim ele e Dr. Marcus Brody (Denholm Elliot - 1922-1992) estão lá, homenageados.

O melhor é que apesar das auto-referências (fique esperto com a Arca da Aliança), há na produção um ar de frescor, que vem exatamente do inevitável fato de que Harrison Ford está 19 anos mais velho. O bom é que, parafraseando o próprio Dr. Henry Jones Junior, o que importa "não é a idade, é a quilometragem". E nisso, Indiana Jones continua muito à frente da concorrência.

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