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Filmes
Crítica

O Som e a Fúria | Crítica

James Franco investe mais uma vez em Faulkner em novo drama sulista

NB
20.10.2014, às 14H46.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Depois de Child of God, James Franco retorna à cadeira do diretor e ao interior sulista dos EUA no início do século passado para adaptar O Som e a Fúria, o livro homônimo de William Faulkner. Diferente de seu último longa, porém, Franco atua de maneira mais intensa aqui, interpretando o deficiente metal Benjy, um dos três personagens que dão nome aos capítulos do filme.

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O drama narra a historia da família Compton, outrora tradicional e abastada, mas que viu seu patrimônio e prestígio esvanecer com as décadas e o crescimento urbano. A péssima administração e herdeiros despreparados diminuíram a fortuna, deixando um legado sombrio de geração a geração.

Alheio a tudo, Benji se atrapalha em suas passadas pelos campos restantes da família, balbuciando coisas incompreensíveis e tendo como única motivação o amor pela irmã, Caddie (Ahna O'Reilly). A garota também é o centro das atenções do sensível irmão do meio, Quentin (Jacob Loeb), e objeto de desprezo do mais velho, Jason (Scott Haze).

Franco filma cada segmento com sutilezas interessantes, respeitando certos traços estruturais do clássico modernista literário. Para Benji, monta o filme de maneira não-linear, representando seu interior confuso (e o fluxo de consciência do texto). Para os demais, busca abordagens mais tradicionais, mas alterna a ambientação, indo dos campos mais abertos da juventude - uma representação da outrora massiva propriedade - aos mais fechados e, enfim, quase que totalmente urbanos ou simplesmente no interior claustrofóbico do casarão da família.

A cada filme, o cineasta e ator parece mais à vontade e busca riscos maiores, buscando textos de qualidade e cercando-se de rostos pouco conhecidos, mas de grande talento. Diferente da propriedade dos Compton, o mundo de James Franco está apenas começando a se expandir. Ele só precisa livrar-se da necessidade de colocar famosos de sua turma - como Seth Rogen e Danny McBride - para fazerem pontas inexpressivas, que acabam inadvertidamente servindo como um desagradável e desnecessário alívio cômico.

Leia outras críticas do Festival de Toronto

Nota do Crítico

Bom
Natália Bridi

O Som e a Fúria

The Sound and the Fury

2014
101 min min
Drama
País: EUA
Classificação: LIVRE
Onde assistir:
Oferecido por

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