Um Lugar entre os Vivos | Crítica
<i>Um lugar entre os vivos</i>
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Policial assinado pelo diretor chileno Raoul Ruiz (Genealogias de um Crime) e baseado no livro homônimo de Jean-Pierre Gattégno, Um lugar entre os vivos (Une place parmi les vivants) parte de uma premissa das mais interessantes: O fracassado escritor Ernest Ripper (Thierry Gibault) é procurado pelo excêntrico Joseph Arcimboldo (Christian Vadim), que afirma ser o responsável por uma série de assassinatos de mulheres. Ele quer que Ripper escreva um livro baseado em seus crimes e está disposto a pagar por isso!
Ripper aceita mas, conforme o filme se desenrola, ele começa a ter dúvidas a respeito da moralidade da tarefa, da motivação por trás dos crimes e até mesmo da veracidade da história de Arcimboldo.
Ambientado na Paris dos anos 1950, o filme esbanja estilo. Visivelmente inspirada nos clássicos do cinema noir, a produção herda deste gênero as tramas rocambolescas, personagens exóticos e dilemas de consciência. E mais! Consegue mostrar tudo com uma fina ironia, que dá o tom do filme.
Não é um programa para todos os gostos. Os fãs do gênero podem julgar a trama batida, previsível até, ou então achar que o diretor não trata a história com a seriedade devida. Mas os interessados em ver um filme noir com uma sensibilidade moderna têm aqui um prato cheio para se deliciar!
Um Lugar entre os Vivos
Une place parmi les vivants
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