Reino de Fogo | Crítica
Um história do tipo 'nós contra os monstros'
Se você engoliu até aqui, vai gostar de Reino de fogo, uma história básica do tipo nós contra os monstros, carregada de testosterona e fogo (do tipo que se faz com fósforo, bem entendido). As meninas, no entanto, não vão ter do que reclamar. Matthew McConaughey (Tempo de matar) largou seu jeitinho advogado para assumir o papel do gringo doidão, com todos os músculos e tatuagens necessários. Christian Bale, que já havia desfilado os ombros antes, é o líder dos sobreviventes ingleses, agora ocupando um castelo - lógico, estamos na terra da Rainha - em Northumberland. Izabella Scorupco é a piloto de helicóptero dos americanos, que chegam armados até os dentes.
A seu favor, Reino de fogo tem os efeitos, com os dragões voando de modo bem convincente, e as tiradinhas sarcásticas entre britânicos e americanos, estes últimos responsáveis por boa parte da destruição do mundo com o uso de armas nucleares. Não há nenhuma explicação sobre a falta de contaminação radioativa nos campos ingleses, mas ninguém está ali para isso. O negócio é matar a bicharada.
Para quem gosta de caçar coadjuvantes, um aviso aos trekkers: Alice Krige, a Rainha Borg, e Alexander Siddig, o Bashir de Deep Space 9, estão vivos, bem de saúde e fazendo pontinhas em filmes de fogaréu.
Para a molecada e quem mais se interessar pelo gênero.
Reino de Fogo
Reign of Fire