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Crítica

Freddy vs. Jason | Crítica

Tem todos os detalhes de um filme de terror padrão de adolescentes americanos.

30.10.2003, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H15

Já aviso que na enquete criada no site oficial do filme Freddy vs Jason votei mais de uma vez em Freddy. Desde que os primeiros boatos sobre a produção do filme apareceram eu não conseguia dormir (não por conta de visitas de Freddy). Ficava o tempo todo pensando em como ia ser divertido ver o embate do mestre dos pesadelos contra o songo-mudo do Jason. E foi como voltar aos meus 13 anos, quando ficava acordada até tarde vendo A Hora do Pesadelo no SBT, ou seja, sessão trash!

Freddy Krueger parece estar preso definitivamente no inferno. Para evitar as aparições da assombração na Rua Elm, os pais da cidade desenvolveram uma droga que não permite que a nova geração de adolescentes lembre do assassino e, logo, não sintam medo, principal alimento de Freddy. A estratégia de Kruger é então disfarçar-se como a mãe de Jason e ordenar que ele comece a fazer umas "matançazinhas" para que o "projeto-de-Wolverine-do-mal" possa voltar a reinar em Elm Street. Mas logo Jason percebe que estava sendo enganado e fica muito, muito bravo...

Se você não sente simpatia pelos personagens, é carrancudo, não gosta de filmes trash ou tem acima de 13 anos, não vai gostar do filme. Estão lá todos os detalhes de um filme de terror padrão de adolescentes americanos. Cenas em corredores de colégios lotados de armários, pais pouco compreensivos, "adolescentes" interpretados por atores com mais de 20 anos, festas com barris de chopp, pessoas falando "bitch" de 5 em 5 minutos, meninas com roupas minúsculas, garotos abobados e muito, muito sangue de mentira.

Há quem duvide da capacidade do diretor Ronny Yu (de A Noiva de Chucky), mas não se pode negar que ele sabe quais cenas vão agradar o seu público. Em alguns momentos dá pra imaginar os meninos entusismadíssimos com Jason pegando fogo e incendiando um campo de milho com o facão na mão. E as seqüências de lutas entre Jason e Freddy são emocionantes... de um jeito tosco, claro!

Robert Englund está divertido como sempre no papel do sarcástico Freddy Kruger. No "papel" de Jason está o dublê Ken Kirzinger, para a tristeza dos fãs de Kane Hodder, que usou a máscara de hóquei nos últimos quatro filmes da série.

O grupinho de "adolescentes" do filme é tão intercambiável quanto os da série A Hora do Pesadelo e Sexta-Feira 13 e é composto por Jason Ritter (filho do falecido ator John Ritter, da série Eigth Simple Rules), Monica Keena, Katharine Isabelle, Chris Marquette e Kelly Rowland (do Destinys Child). E as duas primeiras regras dos filmes de terror discutidas em Pânico, dirigido por Wes Craven, criador de Freddy Krugger, são seguidas à risca. Os que fazem sexo e os que usam drogas ou álcool morrem. A terceira regra é que o assassino só pode ser aniquilado por uma virgem, mas só quem for ver o filme vai ver se isso realmente aconteceu... ;-)

Ah, muito importante! Quem estiver em São Paulo e quiser ver o filme hoje, dia 30 de outubro, deve ir ao Multiplex PlayArte Bristol (Av. Paulista, 2064). Freddy e Jason vão recepcionar os fãs e dar início às comemorações do Halloween, a partir das 21h. Eu vou! ;-)

Nota do Crítico
Regular
Freddy Vs. Jason
Freddy Vs. Jason
Freddy Vs. Jason
Freddy Vs. Jason

Ano: 2003

País: EUA

Classificação: 18 anos

Duração: 0 min

Direção: Ronny Yu

Elenco: Robert Englund, Ken Kirzinger, Jason Ritter, Monica Keena, Lochlyn Munro, Kelly Rowland, Chris Marquette, Brendan Fletcher, Katharine Isabelle, Kyle Labine, Tom Butler

Onde assistir:
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