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Filmes
Crítica

Lilo & Stitch é raro acerto da Disney em live-actions

O filme homenageia a animação de 2002 enquanto aprofunda a história

Omelete
4 min de leitura
20.05.2025, às 13H00.
Atualizada em 23.05.2025, ÀS 00H22
Cena do live-action de Lilo & Stitch

Créditos da imagem: Divulgação/Disney

Nos anos 2000, logo após viver uma onda de sucesso atrás de sucesso com filmes como A Pequena Sereia, A Bela e a Fera e Aladdin, o Walt Disney Studios resolveu trazer uma mudança para suas animações. Inspirado pela Pixar e os primeiros trabalhos da Dreamworks, o estúdio decidiu ir além das histórias de princesas e deixou o 2D de lado para entrar de vez nas animações em 3D.

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O resultado trouxe alguns dos filmes mais originais e divertidos da Disney, mas também, por vezes, os mais esquecidos, como A Nova Onda do Imperador, Irmão Urso e Atlântida: O Império Perdido. A exceção que conseguiu furar a bolha? Lilo & Stitch.

O carisma de seus protagonistas em uma história diretamente voltada para crianças com um dos personagens mais fofos criados até então garantiu o sucesso duradouro da animação de 2002, que passou os últimos 23 anos vendendo pelúcias, roupas e outros licenciados como se tivesse acabado de ser lançada.

A decisão, então, de fazer um remake live-action do filme era uma questão de tempo. Inicialmente com lançamento programado apenas para o Disney+, Lilo & Stitch felizmente teve sua trajetória alterada e agora chega aos cinemas brasileiros no dia 22 de maio, fazendo jus a tudo o que fez a animação explodir nos anos 2000.

A história já conhecemos bem: Lilo (Maia Kealoha) e Nani (Sydney Agudong) acabaram de perder os pais e a irmã mais velha está com dificuldades para manter a guarda da pequena. Tudo muda quando elas adotam um “cachorrinho”, que, na verdade, é um alienígena procurado pela Confederação Intergaláctica. Mas o live-action realmente ganha vida quando vai além e se aprofunda no que já conhecemos, começando pela própria relação entre as irmãs.

Lilo e Nani em cena do live-action de Lilo & Stitch
(Disney/Divulgação)

Aqui, fica claro que Nani também é apenas uma adolescente lidando com muita pressão. A personagem ganha novos contornos quando descobrimos que precisou abrir mão do sonho de estudar biologia marinha e a paixão pelo surfe para não abandonar a irmã. No live-action, as meninas também lidam com outra assistente social, a Sra. Kekoa (Tia Carrere, a voz original da Nani), que não é uma vilã sem coração e, sim, tem empatia de sobra em relação ao caso, tornando as coisas ainda mais reais e trágicas.

Tudo isso fica ainda mais intenso através da química entre Agudong e Kealoha, que passam a energia de irmãs desde as brigas até a dor da separação. Maia Kealoha, inclusive, parece ter sido feita sob medida para ser a Lilo. Ela traz a desobediência e teimosia da protagonista com carisma, mas não perde o brilho quando o drama chega.

Mas claro que nada disso funcionaria sem um Stitch (Chris Sanders) que convencesse. Cada momento que o personagem tem em tela deixa claro que a Disney teve apenas um pedido em se tratando deste live-action: deixar o protagonista o mais fofo possível. Isso acontece principalmente no CGI extremamente bem feito (que pode pecar em outros aspectos, mas não aqui), focando nas diferentes feições, movimentos e texturas do bichinho, junto a um roteiro que coloca Lilo e Stitch de igual para igual.

A história adaptada por Chris Kekaniokalani Bright e Mike Van Waes deixa claro que, apesar de serem criaturas diferentes, os protagonistas se encontram na solidão inicial, quando não se sentem pertencentes a nenhum lugar e como eles acabam se complementando juntos. Os paralelos reforçam o vínculo criado entre os personagens, deixando o final ainda mais dramático e emocionante.

Se o live-action falha talvez seja no núcleo alienígena. Com os esforços de efeitos visuais focados no Stitch, a caracterização de Jumba (Zach Galifianakis) e Pleakley (Billy Magnussen), por mais fiéis que sejam à original, não é exatamente agradável de assistir. É até bom que o filme tenha recorrido a uma tecnologia nova para disfarçá-los de humanos durante grande parte da história que se passa na Terra.

Jumba e Pleakley em cena do live-action de Lilo & Stitch
Disney/Divulgação

Mesmo assim, no entanto, parece que sempre falta algo a mais na dinâmica entre a dupla. Billy Magnussen está divertidíssimo ao trazer a ingenuidade de Pleakley à tona, mas Galifianakis não o acompanha. A sensação que fica é que falta com que ele se divirta no papel – mesmo o de um cientista do mal que não tem uma grande evolução na história.

De toda forma, as falhas são tão pontuais e leves que passam longe de incomodar e influenciar no resultado final do filme. Com um Stitch fofo do começo ao fim, uma Lilo extremamente carismática e um equilíbrio perfeito entre humor e emoção, o live-action é um dos raros acertos da Disney na área. Que bom que não ficou apenas no Disney+.

Nota do Crítico

Lilo e Stitch

Lilo & Stitch

2025
108 min
Onde assistir:
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