ATENÇÃO: Spoilers de Código Preto a seguir!
O novo filme de Steven Soderbergh, Código Preto, é um daqueles suspenses de espionagem que envolvem o espectador em uma teia de mentiras e planos secretos que pode ser difícil de desvendar. No final do longa estrelado por Michael Fassbender, no entanto, a resposta para a grande questão do roteiro fica clara: James Stokes (Regé-Jean Page) era o traidor que havia roubado a arma cibernética conhecida como Severus da sede do serviço secreto britânico.
Como os protagonistas George (Fassbender) e Kathryn (Cate Blanchett) revelam em um jantar fatídico na sua casa, Stokes rouvou Severus por acreditar que a arma - desenvolvida pelo serviço secreto ao lado dos EUA, com a intenção de derrubar o governo russo de dentro para fora - deveria de fato ser usada, e não engavetada pelas duas agências governamentais. Mas ele cometeu um erro fundamental: contar o seu plano para a namorada, a psicóloga Zoe Vaughan (Naomie Harris).
Profundamente religiosa, a Dra. Vaughan decidiu que não poderia deixar milhares de pessoas morrerem “pelo bem maior” de derrubar Vladimir Putin, então se juntou ao amante Freddie (Tom Burke) para impedir que Severus fosse utilizado. Parte de todos esses planos, no entanto, envolvia manipular George e Kathryn para suspeitarem um do outro, fazendo assim o seu trabalho sujo, o que eventualmente ficou claro para o casal de espiões - mas eles deram um jeito de virar o jogo e ainda descobrir o papel do manda-chuva Stieglitz (Pierce Brosnan) na trama, como mandante do roubo de Severus.
No fim das contas, Kathryn assassina o traidor Stokes na sala de jantar do casal, recrutando os outros convidados do jantar para limpar a bagunça. A espiã a seguir ameaça Freddie e Zoe, dizendo que ela e George vão perdoá-los dessa vez, mas que eles “nunca mais devem tentar mexer com o seu casamento”. O filme acaba com os dois protagonistas indo para a cama juntos, com a paz restaurada no matrimônio e no escritório.
Código Preto está em cartaz nos cinemas brasileiros.
