Chloë Sevigny vive uma freira diferente em novo filme
Chloë Sevigny vive uma freira diferente em novo filme
Musa
do cinema independente dos EUA, a doce Chloë Sevigny tem aparecido cada
vez mais nos cinemas daqui, em filmes grandes e médios como Dogville
(2003) e Melinda
e Melinda (2004). Ela não abre mão, porém, das lições do underground
e de um espírito, digamos, aberto a experiências. Que o diga o sexo oral que
ela aplica em Vincent Gallo em Brown
bunny (2003).
De passagem por Toronto para promover três filmes, entre eles Manderlay, sequência de Dogville, Sevigny arrasta com ela mais uma polêmica sexual. É que no filme canadense 3 needles (3 agulhas), de Thom Fitzgerald, ela vive uma freira um pouco fora do estereótipo recorrente. Na trama, Clara trabalha em um hospital na África do Sul com pacientes soropositivos - e acaba transando com um dono de plantação em troca de verba e medicamentos.
Ela não é uma freira de filme. Freiras de filmes são beatificadas ou batem em você com uma vara, disse Fitzgerald ao jornal The Globe Mail. A própria atriz explica: Ela se sacrifica - o único caminho que encontra é através do seu corpo. Eu estava preocupada em não criá-la como se fosse uma freira boazinha. É por uma boa causa, portanto.