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5 provas de que Chadwick Boseman era um rei também fora das telas

Ator faleceu dia 28 de agosto, vítima de um câncer

05.09.2020, às 11H00.

Chadwick Boseman, conhecido por suas atuações em Pantera Negra e 42, faleceu no dia 28 de agosto, após quatro anos enfrentando um câncer no cólon. O ator, que nunca divulgou sua batalha contra a doença, recebeu diversas homenagens de amigos e colegas de Hollywood e praticamente todas as mensagens o chamavam de “rei”.

Além de ser uma referência ao seu papel no MCU, a palavra também mostrava o respeito e a admiração que todos sentiam por Boseman, fosse por seu trabalho ou por suas ações longe das câmeras.

Na Omelista desta semana, separamos 5 provas de que Boseman era mais do digno do título. Confira o vídeo no topo da página e não se esqueça de curtir o vídeo e assinar o canal.

5 - Criação de um rei

Boseman gostava de se envolver em todo o processo de construção de um filme e o melhor exemplo disso está justamente em sua construção do Pantera Negra. Originalmente, T’Challa não teria um sotaque marcado pois a Marvel temia que o público não aceitasse a ideia. Ainda assim, ele convenceu o estúdio com o seguinte argumento: esse é um rei africano que o dialeto não foi colonizado pelo ocidente. Boseman solidificou a ideia durante as gravações de Guerra Civil. No filme, Boseman fala o dialeto Xhosa, nativo de John Kani, que é sul-africano. O ator aprendeu algumas palavras no dia e combinou com o colega de fazer a cena nesse dialeto. A equipe da produção gostou e o sotaque virou parte essencial de T’Challa.

4 - Luta contra o câncer

Foi em 2016, ano de lançamento de Guerra Civil, que Boseman descobriu o câncer de cólon. Ele preferiu não revelar nada, pois queria continuar trabalhando. Entre tratamentos e cirurgias, ele gravou diversos filmes, entre eles Pantera Negra, Guerra Infinita e Ultimato, onde aparecia com um físico mais forte e atuava em diversas cenas de ação, Marshall, no qual fazia um advogado e precisava ficar com o físico um pouco mais magro, e Destacamento Blood, em que precisou filmar em um sol de 40 graus no Vietnã com um equipamento de 20 kg nas costas. Ao mesmo tempo, ele também compareceu em premiações, tapetes vermelhos, deu entrevistas e fez tudo relacionado ao lançamento de seus trabalhos. 

3 - Importância da Representatividade

Chadwick Boseman sempre se preocupou com a maneira com que negros são representados na televisão e no cinema. Um exemplo disso foi logo no início de sua carreira, quando fazia a novela All My Children. Em determinado momento, ele começou a pontuar para os produtores os esteriótipos racistas do roteiro e, por isso, acabou sendo demitido. Por conta disso, ele perdeu vários papeis ao longo da carreira, conseguindo seu primeiro protagonista somente aos 36 anos em 42, onde viveu o ícone do beisebol Jackie Robinson. Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra, explica que Boseman dizia entre takes que o longa era como se fosse Star Wars ou O Senhor dos Anéis e a importância disso tudo pode ser vista em vídeo de pessoas abraçando o pôster e em crianças comemorando a oportunidade de assistir o filme.

2 - Visitar crianças em recuperação

Boseman sabia da importância de seu herói e, mesmo com o câncer e as gravações, ele encontrava tempo para visitar crianças que travavam sua própria batalha contra a doença. O ator continuou um exemplo até o fim e, ainda este ano, doou US$ 4,2 milhões para comunidades carentes dos Estados Unidos que passavam necessidade durante a pandemia. 

1 - ícone

Ao longo de sua carreira, Boseman interpretou ícones como Jackie Robinson, o primeiro jogador de beisebol negro de uma grande liga; James Brown, um dos maiores nomes da música; Thurgood Marshall, um dos maiores juízes e advogados da história dos EUA; e deu vida a um herói que marcou uma geração. Ao interpretar tantos ícones, o astro acabou virando ele mesmo um ícone, marcou seu nome na história e será lembrado para sempre como um herói, um rei e um exemplo de superação.

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