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<b>Direto da Frigideira:</b> <i>Constantine</i>

<b>Direto da Frigideira:</b> <i>Constantine</i>

MF
18.02.2005, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H17

Constantine

Constantine, 2005
EUA
- 121 min.
Ação / Fantasia / Suspense

Direção:Francis Lawrence
Roteiro: Kevin Brodbin e Frank Cappello, baseados nos quadrinhos de Jamie Delano e Garth Ennis




Elenco: Keanu Reeves, Rachel Weisz, Shia LaBeouf, Djimon Hounsou, Max Baker, Pruitt Taylor Vince, Gavin RossdaleTilda Swinton, Peter Stormare

Você, leitor antigo do Omelete, já se acostumou a ver por aqui alguns textinhos rápidos sobre filmes aguardados por todos e que nós conseguimos assistir antes da sua estréia. Estes artigos, que ainda não são as críticas, mas apenas depoimentos rápidos do que achamos do longa, são feitos mais na empolgação de quem acabou de sair do cinema e ainda está envolvido pelo que acabou de ver. Até hoje, chamávamos estas prévias de "Nós vimos", mas vários sites safados começaram a copiar e inclusive a colocar "Nós vimos" em qualquer filminho, banalizando o nome. Bom, a partir de agora, estes textos serão rebatizados para "Direto da frigideira" e ai de quem copiar... hehehe

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E nada melhor para começar uma seção nova do que uma bela surpresa. No começo, estávamos bastante temerosos com o rumo que a adaptação de Constantine teria. Ok, não era o fim do mundo colocar o Keanu Reeves no lugar de um exorcista que nas histórias em quadrinhos da Vertigo era loiro. Mas a pergunta era: e se isso for apenas a ponta do icebergue e eles mudarem todo o resto também? Logo começaram a vir as primeiras imagens (ok), o primeiro teaser (bom) e um trailer (bem interessante).

Hoje, depois de ver o longa, podemos garantir que, apesar das mudanças, o clima dos gibis foi preservado. E mais: temos aqui um bom filme-pipoca que tem tudo para virar uma franquia de médio-porte, como a Marvel fez com Blade. Se o Constantine do cinema não tem as madeixas douradas, pelo menos ele continua sendo arrogante e sabichão como sempre foi nas páginas das HQs. Tudo bem que ele é menos sacana, mas temos que lembrar que o script do filme não foi escrito por Garth Ennis, o mais sarcástico e politicamente incorreto dos roteiristas do mainstream dos comics e que um dia escreveu histórias sobre John Constantine.

É tudo um jogo

A história gira em torno da velha aposta entre céu e inferno, na qual nós somos apenas parte deste jogo de dominação. Anjos e demônios surgem para mostrar que tanto o Todo-Poderoso quanto o Coisa-Ruim estão empenhados em fazer com que os humanos mostrem suas verdadeiras facetas. Logo na primeira cena, um mexicano acha algo enrolado em uma bandeira nazista e parte desembestado pelo deserto. Enquanto isso, em Los Angeles, uma garota asiática aparece escalando paredes - o que lembra muito o clássico O Exorcista, de 1973. Constantine chega ao prédio para tirar o demônio de seu corpo e, depois de cumprir seu trabalho, sai dali no táxi que é dirigido por Chas (Shia LaBeouf), que ganha aqui um papel maior do que tem nos gibis. Uma terceira história paralela a tudo isso mostra a detetive Angela Dodson (Rachel Weisz) se confessando depois de matar mais um bandido. Naquela noite, sua irmã, Isabel, se suicida e assim perde seu direito de ir ao Paraíso. Em seguida, os caminhos de Angela e Constantine se cruzam uma, duas vezes, até que a policial percebe que ele é o único que pode ajudá-la a salvar sua irmã de queimar por toda a eternidade no Inferno. O problema é que caridade não é o forte de John Constantine, se é que você me entende.

Para encurtar a história, seguem tiros (com água benta), explosões, mais exorcismos, muitas nojeiras, visitas ao inferno e discussões sobre temas que nós nunca nem imaginaríamos que existissem. Alguns fãs mais chatos podem achar tudo isso uma grande heresia com o personagem, afinal as gadgets nunca fizeram parte de seu arsenal, mas temos que lembrar que isso é Hollywood. Façamos agora uma contraproposta: e se 1% das pessoas que nunca tinham ouvido falar de Constantine ou Hellblazer se interessarem e comprarem um gibi? Isso faria o mercado de quadrinhos crescer, fato de que fanboy algum deveria reclamar.

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