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Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos ganha o Prêmio Especial do Júri da mostra Un Certain Regard

Longa luso-mineiro de Reneé Nader Messora e João Salaviza retrata conflitos dos índios Krahô

18.05.2018, às 14H04.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Vitória luso-brasileira no Festival de Cannes: Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos recebe de Benicio Del Toro o Prêmio Especial do Júri da mostra Un Certain Regard do festival francês. O longa-metragem foi rodado em Tocantins, com foco nas transformações dos índios Krahô. A direção é da paulista Reneé Nader Messora e do lisboeta João Salaviza.

A imersão da dupla naquele universo, a partir das angústias de um jovem obrigado a lidar com tradições de fé e rituais metafísicos de sua população indígena, deu ao filme uma potência visual única entre os concorrentes desta seção paralela à disputa pela Palma de Ouro.

Na quarta-feira, outro longa Brasil-Portugal saiu premiado daqui: Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, levou o Grand Prix da Semana da Crítica.

Del Toro e seu time de jurados deram troféu principal, o Prêmio Um Certo Olhar, para o thriller fantástico sueco Border, de Ali Abbasi, sobre uma oficial de fronteira que tem um caso com uma criatura sobrenatural. Sergei Loznitsa ficou com a láurea de Melhor Direção por Donbass e Meryem Benm'Barek ficou com o prêmio de melhor roteiro por Sofia. O prêmio de Melhor Interpretação coube a Victoe Polster, por Pour Girl.

Amanhã serão conhecidos os ganhadores da Palma de Ouro, cujo júri é presidido pela atriz Cate Blanchett.

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