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As Palavras | Omelete Entrevista Bradley Cooper e Brian Klugman

Ator e co-diretor falam sobre como foi trabalharem juntos

21.11.2012, às 00H04.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H18

Nosso correspondente de Hollywood conversou com Bradley Cooper e Brian Klugman sobre o filme As Palavras (The Words). Eles falaram sobre a aproximação entre realidade e ficção e como a amizade entre os dois influenciou no trabalho.

Me impressiona que este filme é tão baseado na performance, e, Brian, como um ator, esta experiência o ajuda a interagir com atores? E vice e versa para Bradley. É mais fácil trabalhar com um diretor com uma história em atuação?

Bradley Cooper: Eu nunca pensei sobre isso. Eu simplesmente gostei porque ele é meu melhor amigo.

Brian Klugman: Esta foi a melhor parte disso. Eu definitivamente acho que a minha experiência como ator ajudou na direção, para mim. Simplesmente, eu amo atores e Lee Sternthal também. Eu simplesmente amo atores. Por ser um também, então... Eu acho que isso me ajudou ou nos deu a possibilidade de ter atores... Nós tínhamos atores incríveis. Foi realmente sobre não atrapalhar e deixá-los fazer o trabalho deles.

Então, este foi o seu ponto de vista como diretor? Deixar os atores livres para fazerem o que quiserem?

BK: Sim, você tem que estar lá e ajudar a guiá-los o melhor possível. Mas você tem atores como Bradley, Jeremy Irons, Olivia Wilde, Zoe Saldana, Ben Barnes, Nora Arnezeder, Dennis Quaid e todos os outros. Estes são ótimos atores e todos trazem ideias. Estávamos falando sobre Zoe. Ela trouxe tantas ideias... para o papel, e isto foi incrível.

Bradley, você interpreta muitos escritores. Neste filme, em "Sem Limites", até em "Alias". Em o que escritores em ascensão te interessam?

BC: Sim, ele era um jornalista.

Sim, um jornalista.

BC: Mas ele é um escritor, sim. Isto é só coincidência. Sim.

Você já escreveu alguma coisa?

BC: Eu não sei escrever, na verdade.

Você também foi o produtor-executivo daquele filme. Neste filme.

BC: Só como piada.

Como você equilibra o trabalho de ator e o de produtor-executivo?

BC: Para mim, na verdade, é um casamento perfeito, porque deixa você ter uma opinião no processo de pós-produção, e na produção, no marketing e todas essas coisas. Simplesmente te ajuda a acompanhar tudo até o final.

BK: E, sabendo como ele trabalha, em geral... Todos que o tiverem no seu filme têm muita sorte, porque ele realmente chega com um capacidade de produtor, porque ele ajuda muito a fazer o filme. Você faz ligações, tenta conversar com as pessoas para lerem o roteiro. Você foi... Isto não é só um crédito de vaidade. Ele realmente foi um produtor-executivo neste filme.

Há um foco em Ernest Hemingway, em particular, "O Sol Também Se Levanta". Por que este romance para este filme?

BK: Bom, Hemingway foi o que influenciou esta história, porque ele perdeu algumas histórias, ou a sua esposa perdeu algumas histórias.

Eu nunca ouvi falar sobre isso.

BK: Sim. E esta foi a nossa conversa inicial, entre eu e Lee, para começarmos isto. Então, nós queríamos homenageá-lo através do filme algumas vezes. É como uma sequência, uma metáfora deste garoto. O jovem... O personagem de Ben Barnes, o homem jovem. Quando ele encontra a literatura, e seus olhos se abrem para o mundo. E ver um mundo maior do que aquele de onde ele vinha.

Então, você é co-diretor e co-roteirista neste filme. Como é o equilíbrio entre você e Lee?

BK: Lee e eu nos conhecemos desde 10 anos. Bradley e eu nos conhecemos desde os 10 anos. Então, nós temos esta longa amizade. Lee e eu estamos escrevendo juntos há 12 anos. E, porque somos amigos há tanto tempo, e porque temos esta ligação, nós realmente conseguimos terminar as frases um do outro e coisas do tipo. Nós tínhamos muito tempo pra trabalhar no filme, e sabíamos exatamente o que queríamos fazer. Então, nós dividimos o trabalho, e foi realmente legal. É legal ter outra pessoa para trabalhar e te ajudar. Nós trabalhamos muito bem juntos.

Como ator, como a amizade influencia a performance?

BC: Influencia muito, porque quando se está trabalhando em um filme, você quer se sentir seguro. E ele estando lá me fez me sentir não só seguro, mas mais aberto que o normal, na verdade, emocionalmente. Porque eu o amo, e eu senti esse amor dele, e eu sei o quanto a história significa para ele, e eu queria estar lá para ele.

Tudo bem. Obrigado aos dois.

As Palavras estreia dia 23 de novembro nos cinemas.

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