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Eu e Orson Welles - Omelete Entrevista Richard Linklater e Zac Efron

Filme estreia na TV e publicamos agora entrevista com o diretor e o protagonista

10.06.2011, às 14H23.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H05

Eu e Orson Welles (Me and Orson Welles) foi lançado lá fora pequeno, no circuito de arte. Mesmo tendo como diretor Richard Linklater e nos papeis principais Zac Efron e Claire Danes, o filme continuou restrito aos cinemas independentes. O Omelete, representado por Steve Weintraub, editor do Collider.com, conversou com Linklater e Efron. Veja abaixo:

 

Vocês fizeram a première do filme em Toronto no ano passado. Mas vocês têm um pouco deste apelo dos astros. Quer dizer... vocês são estrelas. E é um filme muito bom. Mas mesmo assim demorou um certo tempo para um estúdio comprá-lo. Para vocês, foi surpreendente o tempo que o filme levou para sair?

RIchard Linklater: Não muito. Nós ainda não havíamos terminado o filme naquela época, e não tinha como mostrar o filme em alta-definição. Então eu precisava terminá-lo primeiro. Nós sempre estreamos o filme próximo ao final do ano, e este é o momento certo para este filme sair, então... se no ano passado não fosse nesta época, seria este ano, senão ia ficar meio tumultuado. Eu não fiquei tão surpreso.

Você também acha que... Bzem, a indústria também tem mudado muito a respeito dos filmes independentes. O modo como são distribuídos ou financiados. Vocês já notaram isso? Podem falar um pouco sobre esta experiência?

RL: Bem, eu venho fazendo isso há tempo o suficiente para ter notado. Sim, as mudanças são significativas. Da época em que começamos a produzir este filme muitas empresas fecharam as portas. É uma época estranha, mas como cineasta você precisa pensar que os filmes estão de um lado, o público está do outro e o espaço entre eles é um pouco...

Zac Efron: Isso foi algo que eu aprendi muito com Rick, que sempre foi muito inspirador quanto à sua filosofia de fazer cinema. Se existe um modo de fazer algo, ele vai descobri-lo. Isso foi muito legal. Acho que isso foi uma das coisas mais fascinantes ao trabalhar neste projeto. E nós nos conectamos como um time e o terminamos. Eu... Só de assistir ao processo foi bastante incrível. Muito legal.

RL: Houve um bom processo e nos certificamos de mostrá-lo no produto final: um híbrido de filme europeu e americano independente. Enfim... Na distribuição, um híbrido de distribuição por estúdio e distribuição independente.

Vocês poderiam falar um pouco sobre Orson Welles? O que vocês sabem sobre ele? E o que mudou da época em que faziam o filme e após o filme?

RL: Bem, é claro que eu... Bem, qualquer cineasta precisa ter algum tipo de conhecimento sobre Orson Welles. Eu sempre fui um grande fã.  E... Eu vi todos os seus filmes e sei muita coisa sobre ele... Mas foi muito desafiador tentar reproduzi-lo num filme. E me senti um pouco mais seguro sabendo que trataria de apenas uma semana de sua vida. Mas, sabe...  Indo mais a fundo, acho que a vantagem deste filme foi poder ter conhecido sua versão mais jovem. A maioria das pessoas conhece Orson Welles de "Guerra dos Mundos" em diante, mas nunca voltaram até sua juventude e o conheceram com 22 anos, fazendo teatro.

ZE: O gênio incrivelmente ambicioso que era Orson Welles.

Você poderiam falar sobre o que os atraiu para o projeto, e também como foi trabalhar com o homem à sua direita?

ZE: Bem, é claro que eu sou um grande fã do trabalho do Rick, eu vi muitos de seus filmes. Eu fiquei muito lisonjeado quando ouvi isso. Então eu peguei o roteiro e li naquela noite. E acho que logo no dia seguinte nos encontramos, sentamos e conversamos sobre o papel. Para mim, foi... Foi tudo muito diferente: não era um musical. Era um papel novo e diferente. Um que eu realmente admirei muito e me conectei de várias maneiras diferentes. Mas eu também fiquei bastante nervoso de saber se conseguiria ou não fazer este papel. Foi um tanto assustador.  E... E isso era exatamente o que eu estava procurando. Algo para sacudir as coisas e...  Algo renovador. Foi ótimo.

Eu tenho que te perguntar...  Muitas pessoas me seguem no Twitter, e eu peço para as pessoas me mandarem perguntas. Duas pessoas comentaram algo sobre você estar fazendo um filme baseado num mangá chamado "Death Note". Isso é verdade ou é boato?

ZE:  Eu adoro "Death Note". E… nós estamos meio que trabalhando nele agora. Definitivamente isso não é algo que vá sair tão cedo.  Bem, qual é a resposta clássica, Richy?

RL: "Não está em primeiro plano".

ZE:  Não está em primeiro plano. É algo que está... Eu estaria mentindo se dissesse que será meu próximo filme.

RL: Sim, você está certo.

ZE: Não. Ainda é somente uma ideia.

RL: Mas se alguma coisa surgir...

ZE: Quem sabe? Eu já fui a uma reunião sobre isso.

jafizumareuniao.com

RL: Sim, exatamente.

ZE: Exato.

RL: Ou qualquer coisa do tipo.

Eu tenho que terminar, mas obrigado aos dois e parabéns pelo filme.

ZE: Muito Obrigado.

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