Apesar da fofura que a gente vê em tela nas interações entre Lilo e Stitch no novo live-action da Disney, os bastidores do filme não foram exatamente assim. Claro, a protagonista Maia Kealoha não tinha um verdadeiro alienígena azul indestrutível com quem interagir.
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Stitch foi feito inteiramente através de computação gráfica e, por isso, a garotinha teve que contracenar com diferentes objetos para simular seu “cachorrinho” no filme. “Eu tive que usar muito a minha imaginação. Eles usavam um pedaço de madeira, o que quer que fosse, e então diziam: "Ok, olhe para cá. Ok, quero que você olhe para aquilo, ok? Três, dois, um, ação. Olhe para aquilo”, contou Kealoha em entrevista ao Omelete.
Ela ainda contou que às vezes interagia com apenas mãos de um fantoche, um cachorrinho pug ou alguém em um traje cinza para facilitar o processo de efeitos visuais. “Foi meio assustador”, confessou a intérprete da Lilo, que continuou: “mas eu gostei do pug, mesmo que eu estivesse lutando pela minha vida com ele.”
Confira abaixo o papo completo que tivemos com Maia Kealoha e Sydney Adugong, a Lilo e a Nani do live-action de Lilo & Stitch.
OMELETE: Bem, uma diferença que eu realmente gostei no filme em relação à animação foi que senti o laço entre Lilo e Nani mais forte aqui. Então, como foi a primeira vez que vocês se conheceram e quais foram suas primeiras impressões uma da outra?
Sydney: Nós nos conectamos instantaneamente na leitura de química. Foi bem rápido. Eu a vi quando estávamos esperando na sala de audição, ela começou a dançar hula do nada e eu pensei: "Oh meu Deus, eu amo essa menina."
Maia: Eu só fiquei um pouco entediada, então estava sentada, e pensei: "Posso dançar hula?"
Sydney: Acho que nós apenas nos divertimos muito juntas.
Maia: Lembra quando cantamos Aloha 'Oe?
Sydney: Sim, com certeza. Fizemos isso na sala de audição também. Mas isso nem era parte da audição. Foi tipo, vimos um ukulele...
Maia: [Foi] Do nada. Ela simplesmente pegou. Ela disse: "Podemos tornar isso um pouco mais longo?"
Sydney: Sim. Acho que conseguimos nos divertir muito juntas e acho que é isso que também aparece na tela, que estávamos apenas aproveitando cada dia no set.
Omelete: Sim, definitivamente. E eu vi as fotos dos bastidores que a Maia postou recentemente, e foi tão fofo. Havia algo específico que vocês gostavam de fazer juntas quando não estavam filmando?
Sydney: Ah, sim, totalmente. Nós saímos para jantar o tempo todo e então íamos à praia. Nós íamos para o lado oeste da ilha, que é onde fizemos muito do nosso treinamento aquático, em Oahu. E fomos assistir alguns dos nossos dublês participarem de uma competição de surfe. E a Maia até participou de uma.
Maia: Sim, nossa Tia Ha'a, ela fez a competição de surfe comigo. Não era realmente uma competição, porque eu não posso competir com crianças grandes. Então, nós apenas fizemos por diversão e eu ganhei um troféu de primeiro lugar e essa foi a minha primeira vez ficando de pé com minha Tia Ha'a e me senti mais corajosa. Agora estou surfando sozinha, mas não me chamaria de surfista profissional.
Omelete: Que legal! Sydney, você pode falar um pouco sobre desenvolver um novo lado da Nani? Vemos aqui que ela está mais focada, quer estudar. Como foi criar algo novo para o filme?
Sydney: Acho que eu queria ter certeza de que estava fazendo o meu melhor para homenagear o original. Conversei com a Tia [Carrera, dubladora original da Nani] e recebi a bênção dela e queria saber todos os detalhes e ela me deu a liberdade de realmente explorar o meu próprio caminho. Como atriz, eu realmente me conectei com a Nani de uma forma específica como irmã mais velha também. Apenas me colocar naquele lugar de ser a única cuidadora e realmente tentar garantir que a parte que restou da nossa família não seja desfeita, me levou em uma direção que eu não esperava seguir, mas acho que acabou funcionando perfeitamente. Nós vemos muitas das lutas internas da Nani. Ela não consegue extravasar o tempo todo porque precisa manter a ordem. O Dean, nosso diretor, usou um pequeno simbolismo e disse: "Você é como um cisne, e acima da água, você parece muito calma, e por baixo você está batendo as pernas pela sua vida." E eu pensei: "Isso é tão verdade!"
Omelete: Analogia perfeita. E Maia, como foi filmar com o Stitch? Porque você não teve essa interação. Então, você teve que usar muito a sua imaginação? Como foram os bastidores disso?
Maia: Eu tive que usar muito a minha imaginação. Eles usavam um pedaço de madeira, ou o que quer que fosse, e diziam: "Ok, olhe para cá. Ok, quero que você olhe para aquilo, ok? Três, dois, um, ação. Olhe para aquilo."
Omelete: E você apenas seguia a orientação.
Maia: Sim, às vezes era um cachorro pug ou talvez alguém em um traje cinza ou, tipo, apenas mãos para sentir coisas assim. Foi meio assustador, mas eu gostei do pug, mesmo que eu estivesse lutando pela minha vida com ele.
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