Shazam! chega aos cinemas brasileiros em 4 de abril e as primeiras reações ao filme (veja aqui) prometem um dos melhores longas da DC, com atuações marcantes de Zachary Levi e Jack Dylan Grazer. Segundo críticos, o longa cumpre exatamente o que promete, misturando Quero Ser Grande com super-heróis. O tom é realmente mais voltado para família, com o humor sendo um dos destaques.
Mas o que isso significa para a DC? A Warner já garantiu que pretende concentrar seus esforços em aventuras solos, sem a preocupação de desenvolver um universo compartilhado. Acertar em um filme leve agora em abril e ter marcado para outubro um lançamento mais denso como Coringa, mostra que a editora finalmente encontrou a sua estratégia na sétima arte. Nas HQs, a DC sempre se sobressaiu com suas graphic novels, emprestando seus personagens para diferentes vozes e assinaturas. É exatamente o que deve acontecer agora nos cinemas.
Com um leque criativo praticamente infinito, a DC pode representar a grande renovação de um gênero que há anos domina o mercado de blockbusters. Mulher-Maravilha foi o primeiro passo em direção a isso, assim como Aquaman, mas os lançamentos de 2019 representam o ponto de virada, tendo sido planejados sem as velhas amarras de um universo compartilhado. Sem medo de ser leve com Shazam! ou pegar pesado com Coringa, a Warner/DC tem a chance de criar algo único nas telas.
No OmeleTV (veja acima), falamos mais sobre a nossa expectativa positiva para ver Shazam!, que terá como base principal o primeiro arco dos Novos 52 e deve estabelecer uma franquia própria para o herói.