Para o diretor Todd Phillips, o sucesso de Coringa não tem qualquer relação com seu arqui-inimigo nos quadrinhos, o Batman. Em entrevista ao Deadline, ele afirmou:
"Acredito que seja mais do que isso. Quer dizer, existem alguns temas no filme que realmente mexeram com as pessoas. [...] Quando fomos escrevê-lo, eu e Scott Silver queríamos criar algo significativo no espaço dos quadrinhos, mas também algo que tratasse do que acontecia em 2016, quando começamos a trabalhar no roteiro. É bastante óbvio o que estava acontecendo no nosso país em 2017 enquanto escrevíamos e queria realmente usar o Coringa para falar sobre a falta de compaixão e decoro no mundo".
De fato, o longa ressoou com eventos da história recente dos Estados Unidos. Parte do público e da crítica apontou a história de origem do vilão da DC como um possível incitador de violência - relembre a polêmica.
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Coringa estreou no dia 3 de outubro e arrecadou US$ 93,5 milhões em seu primeiro final de semana, melhor marca da Warner desde Mulher-Maravilha que, sem a mesma limitação de ser só para maiores de 18 anos, fez US$ 103 milhões. Com arrecadação de US$ 1 bilhão na bilheteria mundial, o longa ultrapassou os filmes do Deadpool e se tornou o longa para maiores mais lucrativo da história.