Foto de Power Rangers

Créditos da imagem: Power Rangers/Saban/Divulgação

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Power Rangers | Os 10 melhores momentos de Jason David Frank na série

Ícone dos rangers é um dos convidados da CCXP 2019

24.07.2019, às 11H15.

Mais novo confirmado da CCXP 2019 - saiba mais, Jason David Frank é sinônimo de Power Rangers. No papel de Tommy Oliver, o ranger verde da formação original de heróis que conquistou o mundo em 1993 se tornou rapidamente a estrela da atração, e sua popularidade lhe garantiu diversos retornos à série, anos depois, fazendo de seu personagem um dos pilares de um universo com mais de duas década de história.

Sendo assim, Tommy é um dos raros personagens a participar (e, em vários casos, protagonizar) momentos marcantes da história de Power Rangers por todas as suas eras, resistindo a mudanças radicais de direção e trocas no comando da franquia.

Aproveitando a participação de Frank na CCXP19, relembramos os 10 momentos mais marcantes do ator em Power Rangers. Confira:

Início como vilão e redenção

Toda trajetória tem um começo, e a trajetória de Frank na série é especialmente marcante. Zyuranger, a série japonesa de Super Sentai que serviu de base para Power Rangers, foi a primeira a contar oficialmente com um sexto membro da equipe que inicia a história como vilão, mas depois se torna um aliado.

A versão americana adaptou essa trama com a aparição do misterioso Tommy Oliver, um praticante de artes marciais recém-chegado à Alameda dos Anjos que foi enfeitiçado por Rita Repulsa e se tornou o maligno ranger verde. Em um arco de cinco episódios, a série mostra a lavagem cerebral de Tommy, seu ataque ao grupo principal e a redenção, ao juntar-se aos heróis após ser derrotado em uma batalha épica.

A perda dos poderes

O sucesso de Tommy junto ao público rendeu um problemão para a Saban, dona de Power Rangers: o material original previa pouquíssimas aparições do ranger verde após sua conversão para herói. Em Zyuranger, Burai, o ranger verde, é acometido por uma maldição que lhe consome tempo de vida a cada vez que ele deixa a caverna de onde surgiu. Por fim, ele deixa a caverna de vez e se sacrifica para salvar os heróis - em especial seu irmão, o ranger vermelho, Geki.

Essa maldição é sinalizada por uma vela verde, que, na adaptação da trama de Zyuranger para Power Rangers, também virou uma maldição de Rita Repulsa. Porém, Tommy teve um destino um pouco menos trágico: em vez de morrer, ele apenas perdeu seus poderes. O arco de dois episódios mostra o drama dos rangers para evitar a extinção da vela, mas sem sucesso.

Retorno triunfal

No plano original dos criadores de Power Rangers, Tommy perderia seus poderes e Frank atuaria em outra produção da Saban que adaptaria séries japonesas com atores ocidentais: VR Troopers, uma mistureba de heróis na linha de Jaspion, como Metalder, Spielvan e Shaider. Entretanto, a popularidade do personagem e o carisma de Frank obrigaram o estúdio a manter o ator em Power Rangers.

A Saban, que já corria contra o tempo para esticar a vida útil da série para além de seu material original (com direito a um lote de cenas extras gravado pelo estúdio nipônico Toei com os uniformes de Zyuranger exclusivamente para os EUA), continuou brincando com a ideia de fazer Tommy ganhar e perder poderes, aos humores das cenas de luta registradas no Japão.

A solução definitiva veio na segunda temporada, quando os americanos passaram a adaptar uma nova série de Super Sentai: Dairanger. De lá, vieram novos robôs, vilões e monstros. Os cinco Power Rangers continuaram com as roupas de Zyuranger, enquanto Tommy ganhou novos poderes, transformando-se no ranger branco, adaptado de Dairanger e, desta vez, sem o problema das aparições escassas. O retorno de Tommy se deu em tom triunfal, com direito a mistério sobre a identidade do novo ranger e a promoção ao status de líder da equipe, desta vez de forma oficial.

Duelo contra o passado

A era de Tommy como ranger branco ficaria mais marcada pelo filme de Power Rangers, que estreou em 1995 e não faz parte do cânone da série, mas um conjunto de episódios na segunda temporada se destacou por colocar o herói novamente contra o ranger verde.

O duelo foi o principal evento do arco “Retorno do Ranger Verde”, que dura três episódios, e tem de tudo um pouco: a criação de um clone de Tommy, viagens ao passado, a volta do Dragonzord (com direito a uma cena de luta muito mal editada entre ele e o Tigerzord, novo robô de Tommy - ambos jamais se encontram no material original japonês), e uma resolução pacífica que remete à história original do ranger verde: o clone passa para o lado do bem e jura proteger a Alameda dos Anjos de 1774.

Lavagem cerebral

Para evitar mais problemas de adaptação do material original, Power Rangers passou a adaptar, a partir de 1996, as séries de cada ano na íntegra, aproveitando uniformes, monstros e cenas de luta, com Power Rangers Zeo. O elenco permaneceu o mesmo, agora com novos poderes, e Tommy assumiu, enfim, o manto do ranger vermelho.

Embora Zeo não tenha sido uma das equipes mais memoráveis de Power Rangers, uma de suas qualidades é a de trazer os atores mais à vontade em seus papéis. Isso é bem visível em Jason David Frank, com um Tommy consolidado no papel de líder e no centro de vários arcos da temporada. Um dos melhores é “Rei por um Dia”, série em três partes na qual o ranger é raptado pelo maligno Império das Máquinas e, após lavagem cerebral, é convencido de que ele é o imperador, e seus amigos são vilões.

Consolidação como líder

Jason David Frank ainda participaria da primeira metade de Power Rangers Turbo, série que sucedeu Zeo, antes de deixar a franquia. Seu retorno aconteceu seis anos depois, quando a série mudou: em vez de uma história contínua com mudanças de uniformes, renovações completas de enredo (muitas vezes próximas do material original japonês) a cada ano.

Foi nesse contexto que Frank fez seu primeiro retorno a Power Rangers, em “Eternamente Vermelho”, episódio comemorativo da décima temporada da franquia, Força Animal. Nele, os dez rangers vermelhos de todas as equipes existentes até então se unem para combater o retorno de Serpenterra, um antigo robô de Lord Zedd. Nesse contexto, Tommy retorna em papel de destaque, como uma espécie de líder geral dos heróis, o que inicia a consolidação de Jason David Frank como um dos principais pilares de Power Rangers.

Mentor de uma nova geração

Em 2003, Power Rangers foi vendido para a Disney, e a expectativa era a de uma ruptura completa com o passado da série, aproveitando-se cada vez mais das características de renovação do material original dos Super Sentai. No ano seguinte, a casa de Mickey provaria o oposto: a temporada Dino Trovão trouxe ninguém menos do que Tommy, com Jason David Frank de volta - e como parte do elenco fixo.

Agora um professor de paleontologia, Tommy assumiu um papel de mentor de novos heróis. Mas seu tempo como mentor seria curto: com apenas cinco episódios na temporada, o personagem passa a integrar a equipe e adiciona uma nova cor ao leque de uniformes de Jason David Frank: o do ranger preto. A frase antes do herói antes de morfar pela primeira vez ficou famosa: “Eu posso estar velho, mas ainda dou prejuízo”.

De cara com o passado

Apesar do retorno como integrante fixo, a participação de Jason David Frank em Dino Trovão foi de altos e baixos. Problemas de agenda e a mudança no set de gravações (a filmagem da série passou dos EUA para a Nova Zelândia) fizeram com que o ator não estivesse presente em todos os episódios da série, o que fez a produção recorrer a subterfúgios como deixar Tommy preso em seu uniforme ou fazê-lo ficar invisível.

Mesmo com as ausências (e com um papel mais secundário) Frank tem seu momento de glória na temporada em “Espírito de Luta”, episódio no qual Tommy precisa enfrentar cada um de seus antigos alter-egos - os rangers verde, branco e vermelho de Zeo -, para se recuperar de um coma.

Líder de exército

Após Dino Trovão (e um episódio crossover com a equipe seguinte, SPD), Jason David Frank se afastou novamente da produção de Power Rangers, mas manteve seu status como um dos nomes mais conhecidos da série, tendo participado não apenas da temporada original, como de produções das duas eras da franquia: a primeira, da Saban, e a segunda, da Disney.

Com Power Rangers novamente sob o comando da Saban, Power Rangers celebrou seu vigésimo aniversário com a temporada Megaforce (2013) e Super Megaforce (2014). Por sorte, o material original, Gokaiger, também era uma temporada comemorativa - a dos 35 anos de Super Sentai - e contava com uma batalha que juntava todos os rangers existentes até então.

A filmagem foi aproveitada no episódio final de Super Megaforce, e Jason David Frank foi convidado para retornar como um dos líderes deste exército colorido. Apesar do roteiro fraco (o crossover é considerado por muitos o pior dos episódios comemorativos de Power Rangers), o capítulo serviu para matar a saudade de Tommy como um ranger.

O ranger mais importante

Para celebrar o 25º aniversário de Power Rangers, em 2018, a Saban trouxe mais uma vez Jason David Frank, ao lado de vários integrantes de temporadas do passado, em mais um episódio comemorativo: “Dimensões em Perigo”, da temporada Ninja Steel, é bem mais caprichado no roteiro.

Mais uma vez, Frank tem atuação de destaque, interpretando um herói e um vilão: Tommy, e um robô que copia suas feições e habilidades. Todo o episódio praticamente gira em torno da presença de Frank: ele é o primeiro a aparecer no episódio e suas entradas em cena ditam o ritmo da ação, que conta com dez atores convidados - muitos têm relação direta com Tommy na história de Power Rangers.

De quebra, o episódio ainda faz um agrado à história do personagem ao entregar a ele um dispositivo que lhe permite transformar nos rangers de todas as equipes das quais participou.

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