Ted Lasso: Hannah Waddingham e Toheeb Jimoh comentam futuro de Sam e Rebecca

[Atenção: spoilers do episódio "4-5-1", de Ted Lasso, a seguir]

Durou pouco, mas foi adorável acompanhar o caso entre a empresária Rebecca (Hannah Waddingham) e o jogador de futebol Sam (Toheeb Jimoh) ao longo da segunda temporada de Ted Lasso. A afinidade (talvez) inesperada, constatada não pelo convívio diário, mas através de um aplicativo de namoro pouco convencional, foi o ponto de partida certeiro para retratar uma história de amor genuína, como a própria intérprete da personagem contou ao Omelete.

“Eles tiveram uma conexão profunda e fico feliz que tenha sido escrito tão bem e focando no que era”, disse pouco antes da estreia da terceira temporada. “Não era sobre a diferença de idade entre eles ou suas diferenças culturais. Era sobre o encontro de mentes que tiveram naquele app e que tentaram ignorar, mas não conseguiram”.

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Entretanto, como fica claro no episódio "4-5-1", os dois personagens seguiram em frente e estão em momentos distintos da suas vidas. Ainda convivendo com o fantasma do relacionamento com Rupert (Anthony Head), Rebecca tenta se reorganizar, mas ainda não desapegou por completo do jovem jogador — e a visita à vidente da mãe, aparentemente inofensiva, deixou as coisas ainda mais confusas. Já Sam está prestes a inaugurar seu tão sonhado restaurante e, portanto, tem um mundo de possibilidades diante dos olhos, inclusive amorosas. Quer dizer, será que o término dos dois na reta final da segunda temporada foi definitivo?

“Não sei, não posso te contar nada, senão serei processado pelas pessoas lindas da Apple”, riu Jimoh, antes de compartilhar sua leitura da história do (não mais) casal. “O que eu posso dizer é que o relacionamento do Sam e da Rebecca é fluído, e está avançando em relação à primeira temporada. Sabe, era uma relação platônica e eles estavam tentando se encontrar. Na segunda temporada, ficou um pouco mais romântico. E, na terceira, você verá que é uma combinação dos dois”.

Para o ator, a história que tiveram nunca será anulada, mesmo se eles não reatarem até o final da série. “Eles realmente se importam um com o outro e querem o melhor deles. Então, independentemente do título que seu relacionamento tem, essa intenção e essa essência permanecem. E acho que isso é mais importante do que se eles se beijam ou não”.

Jimoh vê o romance, ainda que breve, como uma parte vital do amadurecimento do jovem jogador. “É difícil, mas passar por essas situações te ajuda a crescer, principalmente para alguém como Sam, que é aberto para o mundo e se entrega 100% para as situações. Quando elas não dão certo, existe a possibilidade de ter seu coração partido. Mas, sabe, você nunca tem seu coração verdadeiramente partido a não ser que você dedique todo o seu ser a algo. Então, mesmo que ele não esteja mais tão sorridente quanto antes, há crescimento ali e ele preferiria passar por isso do que não”.

O processo de “luto” do relacionamento para Rebecca é um pouco mais complexo. Afinal de contas, ela tem mais bagagem para assimilar. “Nos primeiros episódios, ela está em um momento de virada, em que pensa ‘vamos fazer uma limpeza, já que estamos aqui’”, explicou Waddingham. “É quase como se ela estivesse levantando o tapete, fazendo uma faxina em toda a m*rda que está debaixo dele, para colocá-lo no chão novamente e recomeçar. 100% chefe fodona”.

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Com apenas três episódios disponíveis, é difícil fazer projeções dos rumos que a vida dos dois tomarão nos próximos nove capítulos. Porém, ao que tudo indica, Sam e Rebecca estão muito bem, obrigado. Separados sim, mas sozinhos nunca.

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