Resposta da Marvel Comics à sua baixa nas vendas, a iniciativa Marvel Legacy vai começar nos dois principais títulos de X-Men justamente com uma história sobre queda de audiência. É "Mojo Worldwide", em que o vilão Mojo, magnata da mídia da dimensão Mojoverso, vem parar em Manhattan na nossa realidade depois que seus índices de público começam a cair drasticamente.
Ao Comic Book, o roteirista Cullen Bunn não conta o motivo da crise no Mojoverso. "A razão vai permanecer um segredo por enquanto, porque é divertida demais e não quero estragar a surpresa", diz. Criado em 1985, o vilão sempre aparece em histórias em que os X-Men ficam presos no Mojoverso, mas desta vez será o contrário. "Queríamos contar uma história com ele por conta da perspectiva da metalinguagem, mas pensamos que os leitores não achariam que ele é uma ameaça suficiente, porque as tramas sempre se passam no mundo de Mojo. Decidimos deixar de lado esse conceito, trazendo Mojo para nosso mundo. Ele vai ser bizarro e desengonçado mas também assustador e ameaçador. Ele vai bater na porta da sua casa."
A trama se passa nas edições 13 de X-Men: Gold (com o roteirista Marc Guggenheim e um desenhista a ser anunciado) e X-Men: Blue (escrita por Bunn e desenhada por Jorge Molina), e para honrar a ideia de metalinguagem Mojo vai trazer citações a "grandes sucessos" dos mutantes como Dias de um Futuro Esquecido e Guerras Asgardianas. As capas desenhadas por Art Adams (co-criador de Mojo) já fazem referências a sagas passadas:
A iniciativa Legacy vai retomar a numeração original das HQs e as histórias de super-heróis consagrados. A editora promete que Marvel Legacy "arma o palco para o próximo capítulo do Universo Marvel com esperança, heroísmo, emoção e o retorno estrondoso de um amado ícone da Marvel". A iniciativa começa com o especial Marvel Legacy #1 em setembro.