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Entrevista

Sam Asghari elege a planta, o vilão e o duas-caras do 3º ano de The Traitors

Em entrevista ao Omelete, participante do reality destrinchou tretas e relembrou momentos icônicos da temporada

6 min de leitura
27.03.2025, às 06H10.
Atualizada em 28.03.2025, ÀS 17H11

Créditos da imagem: Sam Asghari em The Traitors (Reprodução)

Sam Asghari avisa: a visão que o público tem dos acontecimentos da terceira temporada de The Traitors é muito diferente daquela que os participantes viveram no castelo escocês que serve de palco para o reality de competição.

O modelo e ator - embora mais famoso como ex-marido de Britney Spears, ele apareceu em séries como Black Monday e filmes como Jackpot!: Loteria Mortal - não economizou palavras em conversa com o Omelete sobre as maiores tretas e momentos mais emblemáticos da temporada, que chegou hoje (27) ao Brasil, pelo streaming Universal+.

A seguir, ele fala de sua conexão com Ivar durante um dos desafios mais marcantes dos novos episódios; declara que a persona de Tom para as câmeras é bem diferente de seu comportamento na vida real; e até remói a forma como os Fiéis da temporada confiaram na Traidora Danielle até perto do final. Confira a conversa completa!

OMELETE: Sam, antes de qualquer coisa, acho que você vai notar que estou usando uma tiara em homenagem àquela que você pegou da Britney[Haynes, ex-Big Brother] durante a série - realmente, foi um momento icônico. Me diga: você guardou mais alguma coisa do set ou de seus companheiros de temporada?

ASGHARI: [Risos]Acho que não podíamos pegar muita coisa de lá. Quer dizer, eles nos dão algumas coisas legais para guardarmos… tenho uma caneca para o meu café [mostrando caneca com o logo de The Traitors], ganhei um kilt que posso vestir quando estou no clima, roupinhas para o meu cachorro. Esse tipo de coisa foi dada para nós, mas queria mesmo é ter pego as espadas e relíquias do castelo, talvez até o pavão! Mas acho que seria meio difícil contrabandeá-lo para fora da Escócia.

OMELETE: Bom, isso é verdade, mas e quanto às amizades que você fez no programa? Em certo ponto, você e Ivar [Mountbatten, membro da família real britânica] estavam vivendo um bromance. Ele é a pessoa com quem você mais manteve contato?

ASGHARI: Sim, eu e Ivar nos tornamos aliados no jogo depois de uma missão que vencemos juntos - e era uma missão muito difícil, especialmente se você tem certas fobias e nojos. Nós criamos um laço ali, e ao mesmo tempo estávamos começando a ficar mais espertos no jogo, subindo de nível juntos.

Também fiz amizade com o Dylan [Efron, irmão do ator Zac Efron], criei uma conexão muito natural com ele. Não foi por causa do jogo, mas sim por nosso estilo de vida, nossas idades parecidas, nossos interesses - ambos gostamos de nos exercitar ao ar livre, gostamos de cachorro, de natureza… Foi um laço que se criou muito espontaneamente, e nos vemos mais frequentemente porque moramos na mesma região.

Mas Ivar, eu o vi recentemente na reunião, conversamos um pouco. Quando eu estiver em Londres, com certeza vou visitá-lo também. Eu gosto de criar laços, fazer amigos.

OMELETE: Outro momento icônico da temporada foi Tom Sandoval[ex-Vanderpump Rulescantando no telefone, e você o chamando de péssimo cantor do outro lado. Como foi tentar decifrar aquelas músicas? E qual foi sua relação com Tom durante o programa?

ASGHARI: Sabe, eu acho que o Tom é uma estrela de reality show incrível. Ele é muito engraçado, e foi uma parte importante da temporada, nesse quesito, mas estar lá com ele era meio irritante. Tom é uma fonte de entretenimento incrível para a televisão, mas pessoalmente lidar com ele era meio que uma distração - e acho que isso é tudo que eu tenho a dizer sobre ele.

No caso daquela missão em específico, eu até achei que o problema era a qualidade do telefone, e por isso eu não estava entendendo a cantoria - mas, quando vi a série pronta, percebi que de fato a culpa era dele.

Sam e Ivar em desafio de The Traitors (Reprodução)

OMELETE: Certo! Como você deve saber, a gente ainda não tem uma versão brasileira de The Traitors, mas outros realities como Big Brother e Survivor [que virou No Limite] já vieram para cá. E o público brasileiro, é claro, criou apelidos para certos tipos de participantes desses programas - se eu explicá-los para você, você conseguiria me dizer quais de seus companheiros de The Traitors se encaixa neles?

ASGHARI: [Risos] Claro, com certeza.

OMELETE: Aqui no Brasil, chamamos alguns participantes de ‘plantas’ - aquelas pessoas que estão no programa, mas não fazem nada de importante, não se envolvem no jogo.

ASGHARI: Ah, eu acho triste dizer, mas Ivar era essa pessoa. Alguns dos outros até começaram a chamá-lo de ‘mobília’, esse tipo de coisa. Acho que é um apelido similar.

OMELETE: Nós também temos, é claro, o ‘vilão’ - e normalmente eles são aquelas pessoas que podem ter todos ao seu lado dentro do programa, mas das quais o público definitivamente não gosta.

ASGHARI: Sim, acho que Danielle [Reyes, também ex-Big Brother e uma das Traidoras] foi a vilã da nossa temporada.

OMELETE: E, por fim, também temos o ‘duas-caras’, o que muita gente nos EUA chama de ‘floater’ - aquela pessoa que consegue jogar com todos os lados e agradar todo mundo, mesmo que não esteja sendo sincero com ninguém.

ASGHARI: Acho que essa foi a estratégia de Bob the Drag Queen e Boston Rob [ex-RuPaul’s Drag Race e ex-Survivor, respectivamente, e ambos Traidores na temporada] no castelo.

OMELETE: Perfeito, Sam. Também gostaria de te falar que sou fã da sua carreira de ator, adorava o seu papel em Black Monday e também gostei de te ver em Jackpot!. Na minha opinião, ser um bom ator te faria um bom Traidor - você chegou a pensar em como jogaria o jogo, se tivesse sido escolhido?

ASGHARI: Acho que eu não teria sido um bom Traidor. Talvez seja necessário atuar para ser um Traidor, mas não acho que você precise atuar bem - a Danielle não estava mandando muito bem, e ainda se safou com muita coisa, porque é a natureza do jogo. Quando você está fazendo um filme, está colaborando com roteiristas, produtores e diretores, criando o melhor para aquele personagem… é um esforço em equipe. Se eu fosse escolhido como Traidor, seria uma performance solo, tentando enganar todo mundo. Não seria um exercício de atuação para mim, e acho que seria terrível nele.

Uma das mesas-redondas de The Traitors (Reprodução)

OMELETE: Já que você mencionou a atuação ruim de Danielle, queria te perguntar: quando assistimos The Traitors, muitas vezes ficamos frustrados por achar que vocês deveriam ter descoberto os Traidores antes - mas é claro que é diferente deste lado da tela. Você pode falar um pouco sobre isso? O que vocês viam que nós não víamos?

ASGHARI: Obviamente, vocês sabem quem são os Traidores desde o início, porque é mostrado para vocês. Mas, quando você está lá, não tem nada para se basear - e está cercado de mais de 20 pessoas, com pouco tempo, sendo obrigado a votar em alguém que seria banido do castelo, com base em informações bem limitadas. É difícil, e é claro que é. Se o jogo fosse fácil, daria um programa de TV muito chato.

Mas eu vou dizer algo sobre as pessoas que dizem que os Fiéis foram burros ou não pensaram em certas coisas - quando você está lá, todo mundo está agindo de forma nervosa ou ansiosa… e não necessariamente por ser um Traidor, só por estar longe de suas famílias, em um ambiente difícil. Até psicologicamente, ninguém ali está agindo normal. Acho que isso é difícil de entender, para as pessoas que não passaram pela experiência.

No caso da Danielle e de suas lágrimas falsas, no entanto, eu acho que deveríamos ter sabido. Ela é uma estrela de reality show experiente, participou do Big Brother - e não é todo mundo que está preparado para aquilo. Por que ela estaria tão nervosa ali, em outro reality show? Deveríamos ter percebido. Erramos muito nisso.

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