O diário, escrito por um ghost writer sem gozação é uma peça fundamental na história de Rose Red, uma mansão mal assombrada onde quartos e salas surgem continuamente e visitantes desaparecem. Escrito pela proprietária da mansão, ela mesma desaparecida no interior da casa, o diário é a base para a tese de doutorado da Dra. Joyce Reardon, que vai até a casa com um grupo de paranormais, entre os quais uma adolescente autista com poderes telecinéticos. Eles tentarão contato com o que ela acredita ser um fantasma.
Se a história é parecida com A casa amaldiçoada, com Liam Neeson, não se espante. Originalmente, o filme e a minissérie eram um só projeto, produzido por Steven Spielberg e escrito por Stephen King. O barco desandou quando, segundo King, o diretor de E.T. decidiu dar um caráter heróico aos visitantes, enquanto o autor queria apenas um grupo de gente assustada que não sairia viva da casa. Nos dois casos, a idéia partiu da história da herdeira dos rifles Winchester, que acreditava que sua casa era habitada pelos fantasmas dos índios mortos pelas armas que sua família fabricara. Ela também imaginava que viveria enquanto não terminasse a construção. Por isso, passou o resto da vida adicionando cômodos à sua mansão em San José.
Imperdível para fãs de King, elogiado pela crítica por algumas idéias interessantes, como não colocar a mansão num lugar isolado ela fica no centro de Seattle Rose Red é digno de ficarmos torcendo para chegar logo por aqui.