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Entrevista

Poker Face | Ator promete "perseguições intensas e carros velozes" no finale

Simon Helberg retornou para o elenco da série como o agente do FBI Luca Clark

4 min de leitura
09.07.2025, às 06H10.
Atualizada em 10.07.2025, ÀS 08H07

Créditos da imagem: Simon Helberg em première de Poker Face (Divulgação/Universal+)

Preparem-se para um episódio final intenso de Poker Face. É o que promete Simon Helberg, que recentemente retornou para o elenco da série do Universal+ como o Luca Clark, agente do FBI que continua cruzando o caminho de Charlie Cale (Natasha Lyonne) conforme ela se envolve em mais e mais casos de assassinato.

Em conversa exclusiva com o Omelete, o ator de The Big Bang Theory comentou sobre a química com Lyonne, a construção de seu personagem - e deu um gostinho do que promete ser um finale cheio de adrenalina. O último episódio chega na sexta-feira (11) ao Universal+.

Confira a entrevista completa abaixo!

OMELETE: Quando leu o roteiro de Poker Face pela primeira vez, o que o atraiu para este projeto?

HELBERG: A escrita nessa série é afiada e única. Só lendo aqueles diálogos - pelo ritmo, pela pontuação -, eu conseguia saber que seria especial.

OMELETE: E quando soube que seu personagem voltaria para a 2ª temporada, como foi sua reação?

HELBERG: Como ator e fã da série, fiquei emocionado! O Luca continua tropeçando na direção do topo. [Risos] Isso sem falar nas sequências de ação.

OMELETE: Luca e Charlie [protagonista da série, vivida por Natasha Lyonne] dividem um vínculo muito especial. Como você descreveria a relação entre eles?

HELBERG: É simbiótico - eles precisam um do outro. Mas é claro que, dadas as circunstâncias, essa relação é protibida, o que me parece estranhamente mais romântico.

OMELETE: Muito da magia de Poker Face está na parceria entre Rian Johnson e Natasha Lyonne. Por que você acha que eles são uma dupla tão criativamente poderosa?

HELBERG: Os dois são brilhantes, tenho sorte de estar em tão boas mãos. O cérebro de Rian merece ser estudado - com o consentimento dele, é claro. [Risos] E Natasha é única, uma bomba de alcance ilimitado: hilariante, rápida, com múltiplas nuances. Se Gena Rowlands [atriz de clássicos como Uma Mulher Sob Influência, considerada uma das maiores atrizes de todos os tempos] e Joan Rivers [comediante pioneira do stand-up feminino, mais tarde apresentadora do Fashion Police] tivessem um bebê...

OMELETE: Você já era fã de histórias de mistério e detetive antes de fazer Poker Face? Como acha que a série revitaliza o gênero?

Simon Helberg e Natasha Lyonne em cena de Poker Face (Reprodução)

HELBERG: Eu não assistia a muitas histórias de mistério quando criança, até porque me assusto facilmente. Mas Poker Face é única, eu acho, porque se concentra mais na narrativa: em como foi feito o assassinato, e não em quem o fez. E cada episódio tem muito estilo graças à rotação de diretores e atores, o que é uma loucura.

OMELETE: O público te conhece pela comédia. O que você mais ama em trabalhar neste gênero, e quais elementos cômicos são mais proeminentes em Poker Face?

HELBERG:Poker Face tem uma nostalgia reconfortante, além de ser muito original, divertida e engraçada. Também acho que como os episódios são independentes, o público pode assisti-los compulsivamente ou com calma, dentro ou fora de ordem, e desfrutar de uma ótima experiência.

OMELETE: Você pode contar ao público brasileiro o que esperar do final da segunda temporada?

HELBERG: Ação. Perseguições intensas. Carros velozes. Suspense.

OMELETE: Quais histórias você pode compartilhar sobre trabalhar com Natasha e os convidados incríveis da série, como John Mulaney, Richard Kind e Rhea Perlman?

HELBERG: Todos nós jantamos juntos uma noite em um restaurante no interior do estado de Nova York, e eu notei como John estava observando Richard de perto enquanto ele pedia sua comida. Foi uma das coisas mais engraçadas que eu já vi.

OMELETE: Você tem um episódio favorito de Poker Face?

HELBERG: O episódio piloto é realmente magistral. O roteiro e as atuações são impecáveis, e acho ele bem emocionante. E a música! Faz você querer passar muito tempo naquele mundo que Rian Johnson criou.

OMELETE: Qual foi a parte mais divertida de interpretar Luca, e quais qualidades você mais admira nele?

HELBERG: A sinceridade dele é realmente cativante para mim. Sinto que ele quer realmente fazer o bem, de uma forma totalmente altruísta. Isso, aliado à sua ambição, acaba dando a Luca uma certa arrogância - ele me lembra o [Inspetor Jacques] Clouseau [de A Pantera Cor-de-Rosa]. Forte e equivocado. É muito divertido de interpretar.