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Roteirista de Taxi Driver defende uso de IA no cinema: "É uma ferramenta"

Paul Schrader vê com bons olhos o uso da inteligência artificial na produção cinematográfica

2 min de leitura
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24.10.2025, às 19H55.
Atualizada em 24.10.2025, ÀS 20H06

Créditos da imagem: YouTube/Reprodução

Conhecido por seu trabalho em filmes de renome, como Taxi Driver (1976) e A Última Tentação de Cristo (1988), o roteirista Paul Schrader causou polêmica ao revelar-se simpático ao uso de inteligência artificial na produção cinematográfica.

"Os filmes serão cada vez mais baseados em IA. É uma ferramenta. Acho que estamos a apenas dois anos de assistir ao primeiro longa-metragem totalmente feito por IA", profetizou, em conversa com a revista Vanity Fair.

Ele afirmou, inclusive, que tem vontade de produzir alguns de seus roteiros baseando-se totalmente nesse recurso. "Eu estava falando ao telefone com alguém hoje sobre um roteiro que eu tinha, e eu disse: 'Sabe, esse seria um roteiro perfeito para ser feito todo com IA'", acrescentou.

Schrader parece ver com bons olhos até mesmo a substituição de atores reais por figuras criadas digitalmente. "Quando você é um autor, precisa descrever a reação de alguém. Você usa um código — um código de palavras, um certo número de letras e assim por diante — e expressa a reação facial. Um ator tem seu próprio código. Bem, agora você é um pixelador e pode criar o rosto, a emoção no rosto e esculpi-la da mesma forma que um autor esculpe a reação em um romance ou conto", comparou.

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O cineasta acredita ainda que a IA pode se revelar mais imparcial que seres humanos, por exemplo, na cobertura de cinema e até na escrita de críticas de filmes. "A IA faz uma cobertura melhor do que a média. Muitas vezes, quando você está fazendo uma cobertura, dá uma dica [ao leitor] porque a pessoa que está pagando quer que ele goste disso. Já a IA não é passível de receber essa informação. Ela não precisa favorecer ninguém."