Por Forlani (com colaboração de Sérgio Miranda e Jotapê)
Vagando por este país conturbado, havia um samurai sem mestre, um ronin, chamado Myamoto Usagi
Em 1987, Usagi ganhou revista própria, na conceituada editora Fantagraphics, que durou mais de 30 números. Tempos depois, levando sua obra para a Editora Mirage, a mesma dos criadores das Tartarugas Ninjas, Sakai começou a produzir aventuras coloridas por Tom Luth, seu companheiro na revista Groo. Usagi foi um sucesso por 16 edições até que a Mirage decidiu fechar seu departamento de quadrinhos. Em poucos meses, Sakai encontrou abrigo na Dark Horse, onde, a princípio, faria uma mini-série em três partes. O sucesso foi tão grande que a Dark Horse decidiu transformar o título em série regular. Hoje a revista já passou do número 40.
Em 1997, ganhou o prêmio Eisner, como Artista Que Mais Merece Reconhecimento. Em 99, foi indicado para três categorias, Melhor Letrista (por Usagi, Groo e outros trabalhos com Aragonés), Melhor Coletânea (por Trilogy Tour II, com Charles Vess e Jeff Smith, de Bone) e Melhor Arco de Histórias (por Usagi Yojimbo, the Grasscutter, publicada pela Dark Horse).
Depois de lançar SAMURAI e RONIN, a Via Lettera traz ao Brasil BUSHIDÔ. Estas encadernações mostram as primeiras histórias do coelho samurai e foram publicados originalmente nas primeiras edições da revista Usagi Yojimbo na Fantagraphics. Os livros têm histórias fechadas, apresentando os personagens principais, e contam também como Usagi se tornou um seguidor do Bushidô, o código que regia a casta de guerreiros japoneses na virada do Século XVII.