O acontecimento será em julho, em Black Panther #18, quando termina a minissérie em seis partes que marca a estréia nos quadrinhos do romancista afro-americano, campeão de vendas nos EUA, Eric Jerome Dickey. A história mostra o passado dos dois personagens na África, do príncipe TChalla cruzando o caminho de Ororo e, juntos, combatendo um inimigo que pretende explorá-los. E a editora não economiza espaço para o evento.
Em fevereiro - não por coincidência, o mês da História Negra nos Estados Unidos - a minissérie começa com Storm #1 (confira a capa ao lado). Em março, ruma para Black Panther #14, co-escrita por Reginald Hudlin. Em maio os desdobramentos, paralelos à mini, continuam em Marvel Milestones: Black Panther and Storm, compilação de duas histórias, Marvel Team-Up #100 (espécie de introdução à relação dos dois heróis, de autoria de Chris Claremont e John Byrne) e Black Panther Vol. 2 #26, de 2000. Claremont retorna ao tema em junho com Uncanny X-Men Annual #1.
Com isso, a Marvel ambiciona chegar a uma audiência normalmente desinteressada em HQs, especialmente o público negro. O gerente de vendas da Marvel, David Gabriel, nota que há planos de lançar a saga em um volume único, capa dura, endereçado às livrarias especializadas em publicações afro-americanas.