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Por que Dragon Ball é o melhor quadrinho publicado no Brasil

Por que Dragon Ball é o melhor quadrinho publicado no Brasil

ÉA
28.09.2001, às 00H00.
Atualizada em 09.11.2016, ÀS 07H04
Dragon Ball, edição 17, páginas 71 a 73. Editora Conrad. Se ainda não leu, leia AGORA.

Foram essas páginas que me fizeram sentar e escrever este artigo. Há MUITO tempo, eu não deixava uma revista cair no chão de tanto rir. Não, não, eu estou mentindo – eu não ri, eu fiquei pasmo e simplesmente não consegui ler o resto da revista por um tempo. E é claro que não vou dizer aqui o que acontece nas páginas.

DRAGON BALL É GENIAL! Não só nesse, mas, em vários outros momentos, a série me lembrou tudo que se passava na minha cabeça quando lia meus gibis aos 8, 10 anos de idade. Os super-heróis eram fantásticos, as aventuras sempre traziam algo imprevisível, eu era sempre sugado pela história.

Não sei se fui eu que cresci ou os quadrinhos que ficaram ruins. Mas o caso é que Dragon Ball me trouxe recordações dos bons tempos em que você acabava uma edição e sentia-se o pior dos mortais por ter que esperar um mês pra ler o resto da história.

Por favor, tenham uma coisa em mente: nunca li muito mangá. Minha coleção não tem nada do gênero além do que a Conrad está publicando (Gen, Preto e Branco). E nunca me acertei com animes: a estética não me agrada, e os temas geralmente não me chamam atenção. Dragon Ball Z, então, vi alguns minutos de dois ou três episódios na TV.

A atração que criei por Goku e seus coleguinhas é inexplicável. Lembro até hoje que comprei a primeira edição da série depois da número 4 já estar nas bancas, por recomendação do pessoal da Internet. Fui pra casa, li a primeira e voltei correndo para comprar as outras três. E devorei tudo ainda mais rápido.

Daí pra frente, cada edição só trazia mais surpresas. Akira Toriyama, o criador/escritor/desenhista, tem uma mente genial: as personagens são diferentes de tudo que já se viu, as tramas (mesmo que, às vezes, lembrem o ritmo de um videogame) são envolventes e o humor é inteligentíssimo. A sátira do Super-Homem, em uma das últimas edições, quase me deixou rolando no chão.

Vale notar também as diferenças culturais, que nossa percepção às vezes estranha, e as lições de moral, tão sutis e bem planejadas que impressionam. Se Mônica fosse assim, Maurício de Sousa já teria dominado o mundo.

Ok, tenho uma série de coisas a dizer e comentar sobre a série, mas é chato ser repetitivo. O importante é: Dragon Ball tornou-se obrigatória pra quem sente falta de um bom gibi de aventura e comédia. Compre agora.